terça-feira, 27 de maio de 2008

Concurso de Litetatura-Canoas-RS


De: Clara Forell
E-mail: tecnoarte@tcarte.com.br
IP: 201.25.23.240

Assunto: Fundação Cultural de Canoas

Mensagem:

9º CONCURSO DE LITERATURA DA FUNDAÇÃO CULTURAL DE CANOAS (RS)

A Fundação Cultural de Canoas (RS) promove o 9º Concurso de Literatura - Conto, Crônica e Poesia, com entrega dos trabalhos até 31 de julho de 2008, SEM TAXA DE INSCRIÇÃO. O primeiro lugar de cada gênero receberá 100 exemplares da coletânea a ser editada, o segundo 50 exemplares, o terceiro 30 exemplares, e as menções honrosas 5 exemplares. Todos os participantes receberão certificado de participação. O regulamento e a ficha de inscrição estão no site www.fundacan.com.br ou pelo fone/fax (51) 3059.6938. Os trabalhos premiados estarão integrados à coletânea SEM NENHUM ÔNUS.

Gratos pela divulgação!
Clara Forell
Assessora Cultural da FCC


(Se não quiser mais ser contatado através do seu Site do Escritor, acesse a página de Configurações da Escrivaninha e desative a seção de Contato)

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domingo, 25 de maio de 2008

Festival de Performance em Cali CL-Coletivo Helena


Recebo, através do CORO COLETIVO-parece bastante interessante.
Clevane:

"Olá pessoal!
Envio uma convocatória super bacana do colectivo independiente Helena Producciones para o 7º Festival de Performance de Cali, na Colômbia. Espero encontrá-los por lá!

Carinho,
Marcus Vinícius.


www.helenaproducciones.org

El colectivo independiente Helena, conformado por Juan David Medina,Ana María Millán, Claudia Patricia Sarria, Wilson Díaz, LeonardoHerrera y Andrés Sandoval convoca al 7 Festival de Performance de Cali,Colombia a realizarse entre el 4 y el 8 de noviembre de 2008.

Se convoca a artistas visuales, actores, bailarines, músicos,colectivos interdisciplinarios, proyectos comunitarios, activistas ydiversos actores culturales, interesados en el arte contemporáneo enperformance, acciones, hapennings, arte público, intervenciones,situaciones, inserciones y medios relacionados, a proponer un proyectopara ser presentado en la ciudad de Cali, en un espacio público o enuna sala de exhibición o para formar parte de la jornada deperformance.

Para esta versión Helena está interesadaen el tema de las fronteras, pero como es usual en el Festival latemática será libre. Contaremos con invitados de países vecinos, asícomo con la participación de invitados de otros países.

El Festival tendrá un ciclo de conferencias sobre varios temaspertinentes a la investigación sobre las artes vivas que ha estadodesarrollando desde hace diez años este colectivo. El Festival contarácon la presencia de tres curadoras –productoras, cada una de ellasdesarrollando una propuesta para el 7 Festival. Así mismo como es usualvarios talleres estarán abiertos a la comunidad.

Como es política de Helena cada actividad desarrollada en el Festival será de acceso gratuito.

EL 7 festival cuenta con la participación de artistas, directores detalleres internacionales, curadores, productores, teóricos,talleristas, activistas, tanto nacionales como extranjeros.

Envío de propuestas
Las propuestas serán dirigidas a nombre de Helena Producciones a laCalle 2C # 68-30 Barrio Caldas, Cali, Valle. Tel: 314 7553735 – 3147552534; o al correo electrónico helenaproducciones@yahoo.com

Cada proyecto debe contener: texto descriptivo del proyecto de máximo 2cuartillas, texto conceptual sobre el proyecto de máximo 2 cuartillas,material que ilustre el proyecto como imágenes, videos, dibujos, audio, hoja de vida del proponente. En lo posible mandar todo en formatodigital.

La recepción de proyectos finalizara el día 11 de Agosto de 2008
El jurado de selección estará conformado por los miembros de Helena. Lalista de seleccionados será publicada el día 22 de Agosto en la páginaweb del colectivo­: www.helenaproducciones.org
Los artistas seleccionados recibirán un pequeño monto de dinero."

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Marcus Vinícius

54 9221 6062553
mvrockstar@hotmail.com
www.marcusvinicius.tk

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quinta-feira, 22 de maio de 2008

ENLACE-Roney e Luciana Diniz





Masé Soares não apenas preparou um belo PPS com fundo musical,que mais parece um álbum de enlace, com esses meus versos, mas também os colocou em seu blog,"Meu Jardim Secreto" ,ao qual chama ,carinhosamente, de "Bloguito"(http://masesoares.blogspot.com/)

Nas fotos, Luciana e ronei , Sr. e Sra. Diniz, a daminha Luiza, e eu a dizer palavras de acolhimento ao enlace,que depois, ao chegar em casa, resolvi transformar em poema.

"POETA CLEVANE PESSOA - "ENLACE"- POEMA NUPCIAL PARA LUCIANA E RONEY



Enlace


Um casamento vai além das assinaturas em papel oficial.
O enlace tem a ver com as trocadas ternuras,
com a pele na pele, o cotidiano de entregas e paciências,
os risos , as somas, as vivências...
Dizem os ciganos que se respirarmos perto de um cavalo,
ele será o senhor dos nossos segredos.
Imaginem quem respirar juntos toda uma noite,
ou ao quando no amor, os hálitos se misturarem.
Um par conjugal
é essa harmonia entre dois seres.
O TAO, o Yin e o Yang,
almas em simbiose,olhos nos olhos
a compreender os secretos códigos,
o equilíbrio que faz o coração bater em uníssono
e aquece o sangue.

O amor é tão estranho que dele
pode nascer o ressentimento ou a ternura.
É preciso cultivar essa flor perene, esse parreiral de sonhos,
essa grama de verde pleno e terno.
É necessário tecerem os ramalhetes,colherem os frutos,
fazerem o vinho doce e saboroso.

O fogo da paixão, qual chama votiva,
não deve se apagar.
Cabe aos noivos renovarem os laços todos os dias
e deixá-la perenemente acesa."


Clevane Pessoa de Araújo Lopes,
com os melhores entre os melhores votos de felicidade plena, a Luciana e Roney.


Poeta Clevane declama seu poema "ENLACE" feito para os noivos na festa do casamento em Belo Horizonte/MG.

Parabéns Clevane pelo teu gesto carinhoso aos noivos
LUCIANA E RONEI,
FELICIDADES MIL!!!!
Abraços,
Masé Soares
Goiânia/Go
Postado por Masé Soares às 5/21/2008 0 comentários

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domingo, 18 de maio de 2008

Efigênia Coutinho-Coração de CristalCORAÇÃO DE CRISTAL


Efigênia Coutinho gosta de inter0pretar seus sentimentos.OPs dois sonetos mais recentes, falam de coração.Pedi-lhe permissão para publicar aqui esse abaixo, com a encantadora imagem, que tão bem coadunou-se aos versos.Vou solicitar a publicação do que nos chegou hoje.
Efigência coutinho é a presidete-fundadora da AVSPE(Acaemia Virtual Sala dos Poetas e Escitores- à qual pertenço, convidada para Patroness. e onde os autores são muito bem agasalhados por ela e pelo trabalho solidário de Malu Mourão,além dos demias diretores e acadêmicos.

CORAÇÃO DE CRISTAL
Efigênia Coutinho

Tenho um coração de Cristal,
minha fonte pura de magia;
rei de minhas noites de luar
aos tons suaves duma cantoria.


Fonte cristalina que vida encerra,
com sua luz engravida a terra,
de todo bem que em ti alcança
o sonho, se imortalize a senda!


Vem em mim amoroso sonho
ânsias infinitas, olor e desejo
palpitando rumores - teu beijo!...


Ó fonte cristalina que corre cheia,
que eu me desmanche alva e sonora
em teu coração, por dentro e por fora!


Balneário Camboriú
Maio 2008

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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Sigo a Caravana- Clevane





Imagens:cigana,caravana (quem sabe a autoria desse quadro antigo ?) e bandeira cigada,oficial.


SIGO A CARAVANA
CLEVANE PESSOA DE ARAÚJO LOPES

Chegaste com teu intenso olhar e inflamado/
a refletir as labaredas da fogueira
e eu, de simples observadora,
fui tocada e marcada pelas brasas
de teus beijos abissais...
Não resenti a teu convite:segui a caravana,
Aprendi a dormir olhando estrelas
e a dançar sob o ritmo de teus olhos gulosos...
Precisava guardar-me para tua posse
até ao ritual do himeneu...
Mas o desejo ampliava as batidas de nossos corações
de tal forma,que abreviamos o tempo de espera...
Acoplados quais conchas de pétalas, nos olhamos prometendo delícias e
devagar
cada um foi baixando as costas
até a cabeça, encostada no chão, acomodar-se entre os pés do outro...
E assim permanecemos,
um sêr colado a outro sêr, como se pertencêssemos à forma original
homem-mulher:duas cabeças,
quatro braços e pernas, ...
Depois, entrelaçamos nossos dedos e um alavancou o outro, para nos sentarmos
frente a frente, rãs a fremir de gozo...
A rosa ficou desenhada na terra:a prova
que o povo esperava nos lençóis
ali a deixamos e corremos a rir, até à nossa carroça...
No dia seguinte, durante o banquete,
de nosso casamento consagrado,
fomos levados a nosso leito...
Então apanhaste teu punhal de prata
e riscastes um traço em teu anular,
o dedo do coração...
Fiz o mesmo e então deixamos nosso sangue pingar no níveo lençol...
Depois unimos nossas mãos com um lenço de seda
e então, lentamente, recomeçamos nosso ato magnífico...
desde então, sigo a caravana,
tornada totalmente
uma cigana...

***
Originalmente publicado em Delírios Plurais

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Nilson Matos Pereira-paródia a Águas de Março


Carta e poesia a Nilson Matos Pereira,sobre sua poesia parodiando "Águas de Março"
Em 20 de dezembro de 2004,escrevi esta carta e uma poesia ao Nilson(*),respondendo à sua instigante paródia de Águas de março:

Nilson:vivo te elogiando, mas saiba que das centenas de autores que leio na Internet, só elogio os que me tocam...
Essa paródia é perfeita, menino.Eu acabara de fazer algo muito satisfatório(sem falsa modéstia, pois não sou de vaidades, apenas de alegrias!),pelo menos para mim, na Ciranda Saudade e quando estava relendo pluft, desapareceu.
Meu yahoo hoje amanheceu tresloucado, mudando as configurações, o diabo.
E eu, que ultimamente, tenho tido o cuidado de escrever no rascunho, dessa feita, na tentativa de economizar meu curtíssimo tempo, fiz direto.
Sifu, cadê minha poesia?Perdi a vontade de reescrver, pois nunca sairá igual.Talvez mais tarde, talvez amanhã, sairá outra poesia...
Mas você, parodiando Águas de março, é realmente bótimo, como diz.
Abrs:
Clevane
12:29, Belô:não é que escureceu rapidamente e o tempo voltou a ser choroso?Pios nas árvores, os passaritos estão famintos, mal haviam começado a bicação!

Mistério
Clevane

Para onde se vão
os escritos perdidos
nesse universo cibernético?
Será que um batalhão de anjinhos
garis de palavras perdidas,
a recolhê-las?
Será que caçadores de antiguidades
(saiu do hoje, já é passado, saiu do agora,
já é antigo...)
as recolhem no nimbo
de outras dimensões
e por elas cobram fortunas
de gotas d'água ao sol,
para que os arco-íris
não se acabem jamais?
Será que os escribas
já em outra dimensão
lêem, corrigem
aprovam,declamam,
repassam,
fazem pastas de nuvens
e arquivam?
Quem souber,
conte aos poetas,
conte-me que lhes repasso...
Mas...para onde foi o poema
feito ainda agora
e que fugiu para o espaço?

(Clevane Pessoa de araújo,12:39, Belo Horizonte, MG, 20/12/2004)


Nilson Matos Pereira wrote:





Procura-se Autor/a!


É pau

É vírus

É o fim do programa

É um erro fatal

O começo do drama.

É o turbo Pascal

Diz que falta um login

Não me mostra onde é

E já trava no fim.

É dois, é três, é um 486

É comando ilegal

Essa merda bloqueia

É um erro e trava

É um disco mordido

HD estragado

Ai meu Deus tô fudido

São as barras de espaço

Exibindo um borrão

É a promessa de vídeo

Escondendo um trojan

É o computador

Me fazendo de otário

Não compila o programa

Salva só o comentário.

É ping, é pong

O meu micro me chuta

O scan não retira

O vírus filho da puta

O Windows não entra

E nem volta pro DOS

Não funciona o reset

Me detona a voz

É abort, é retray

Disco mal formatado

PCTools não resolve

Norton trava o teclado

É impressora sem tinta

Engolindo o papel

Meu trabalho de dias

Foi cuspido pro céu .

(*)O poeta,Nilson Matos Pereira,acaba de partir para outra dimensão,no Dia da Criança(12/10/2005).
Leia em Meu Diário(Blog),as homenagens que poetas do Brasil e outros países estão lhe fazendo:

http://www.clevanepessoa.net/blog.php
clevane pessoa de araújo lopes
Publicado originalmente no Recanto das Letras em 15/10/2005
Código do texto: T60038

Recebi essa informação de um amigo de Nilson, nos comentarios de meu outro blog ( http://www.clevanepessoa.net/blog.php):

"Conheci o Nilson aos seus doze anos, pois morávamos perto, e estudávamos na mesma escola.Porém o tempo nos separou. Fui estudar em Florianópolis, e um belo dia nos encontramos. Ele jogador de futebol .Desde então vi que era poeta, pois fêz uma linda poesia e me ofereceu. Tudo na maior amizada. Partiu o meu amigo. Foi professor da minha filha que grandes conhecimentos da Língua Portuguesa adquiriu. Sempreque posso leio seus poemas ,nesta máquina." Sombrio,09/05/08

Enviado por Altair Schmidt da Rocha em 09/05/2008 17:33
para o texto: Carta e poesia a Nilson Matos Pereira,sobre sua poesia parodiando "Águas de março" (T60038)

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15/05/2008 11h41
Ecos da Távola Nua.
Contei algumas vezes esse episódio, mas vou repetir, agora, num registro de alma.
Cheguei em Belém , Pará, e sentia-me absolutamente curiosa, pois passara por lá aos dois anos,com meus pais,e agora retornava, adulta, pois meu marido, o engenheiro civil Eduardo Lopes da Silva iria trabalhar na duplicação da ALBRAS. Seria a primeira vez em que eu ficaria em outra cidade: na capital, para os filhos estudarem -no Colégio Moderno- e ele, em Barcarena, para onde viajava às quintas de manhã, depois de passar a noite em casa, chegado na quarta-feira .Retornava no sábado, e então, fazíamos compras, íamos para o Clube Lítero Português e na segunda, ele retornava, de barco depois de lancha a motor, com seu head fone a ouvir música que despistasse o toc-toc-toc monótono de sua condução. Uma vez fui lá no feriado, e era uma maravilha a paisagem ribeirinha, pássaros, animais e casas de caboclos, canoas muitas vezes remadas por mulheres e pequeninos...

Bom , na capital, há muito o que se ver.Da minha janela de nono andar, divisava o por-do -sol deslumbrante, em tons alaranjados.Quando ia trabalhar, passava pela praça, onde fica o famoso Teatro da Paz e o Waldemar Henriques. Mais tarde, meu filho Alessandro (Allez Pessoa, tocaria neste último). Há muita Art Nouveau , estátuas fantásticas. E as mangueiras. O rio Guamá.O ver-o-Peso.Recebo um jornal virtual de poesia, chamado ", onde o Mercado do Ver-O -Peso deixa meus olhos em festa.
Lojas perfurmadas, o cheiro de patichouli, pau-d'angola, e outros perumes naturais da Amazônia, está sempre presente.
Cruzamos na rua com turistas ou nativos que levam preguiças ao ombro, esse animal de adorável carinha e unhas, enormes, mas necessária à sua sustentação e locomoção em pianíssimo.
Nos Bancos, indígenas com traços tribais no rosto, alguns de terno. Às sextas feiras, quando eu rumava para o posto de Psiquiatria do antigo INAMPS,onde trabalhava, começava-se a armar as barracas para a feira de artesanato, onde se encontra desde jóias de prata, couro de cobra ou crocodilo,muiraquitãs de pedras semi-preciosas ou barro laqueado de verde, calçados , objetos de balata, penas, camisetas com poemas, serigrafados ou estampados com aves e animais belos da fauna :afinal, Belém é "a porta da Amazônia". Não sabemos para onde olhamos primeiramente, tantos os objetos interessantes e que preenchem a necessidade de beleza e originalidade que os seres humanos têm.

Ainda assim , eu estava um pouco perdida, pela primeira vez sem o marido todos os dias em casa.
Fui ao banco do Brasil.Meu pagamento caíra na vala, uma vez que de S.Luiz ,Maranhão,pedira transfeência para S.Paulo e logo depois para Belém.Saí, meio chateada e nessas horas, a gente gosta de se presentear.Uma espécie de compensação inconsciente.Saí na Av.Presidente Vargas , virei à esquerda e desci uma rua comprida que ia até ao Ver-o -Peso e terminava nas "Casas Pernambucanas". Logo no início, uma livraria. E meu olhar encompridado logo alcançou um cesto de promoções. Ao ver que livros eram ,de cara, encontrei Artur da Távola
.
Fiquei felicíssima, pois meus livros estavam encaixotados ainda.Comprei todos, mesmo os que já possuía, pois, recuperados os meus, presentearia alguém querido com eles.Assim , fiquei para sempre com a impressão de "conversar" com Artur.Suas palavras sempre contém uma filosofia de vida marcante.
Pessoa simples, apesar da merecida fama, da vida pública, da Rádio.
mandava-lhe notas e páginas de meus blogs, ele respondia, oferecia espaço.Solidário e sábio.

Hoje, apesar de tantos já terem registrado e escrito sobre sua passagem, brota-me o desejo e de escrever-lhe algo.
E aqui vai, diretamente na telinha, embora eu prefira escrever no papel.Faz de conta que é.

Do Sagrado cavalheiro de seu Tempo.

Da Távola, o cavalheiro -cavalheiro sagrado
ao seu tempo de existir,
servidor de Letras e Signais,
apanha o simbolismo e o associa ao seu nome.
O Rei Arthur e sua sabedoria, o Homem -de -Letras
e sua sinfonia, a Música decifrada dos Sígnos e andamentos,
intenções e força imagética,
psicodesenvolturas , palavras que incendeiem a mesmice
e se fazem pousar, ternas passarinhas, nas mãos do dono.
Destas, para os demais.
Trinados, alaridos, apontamentos, revelações,
magia.

Artur da Távola vem de despertar, enfim
e no vôo maior , deixa legado.
Subentende-se quimeras, inovações, primaveras
e invernia.

Minha alma sente aquela sala vazia
onde as almas sentavam-se para diálogo generoso,
nascido de seu monologar ofertado
aos demais.

Não sentirei, todavia, falta de conversar contigo, Artur:
estás bem vivo
em tudo que lavraste
com a pirografia sacra de teu verbo..


Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Poeta Honoris causa pelo CBLP

Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Na imagem , estou ao lado dessa távola -mandala ,onde uma águia centraliza o olhar.Parece-me Artur.Obra da artista Maria Queiroz, que integra nosso livro-álbum POIETISA(s), ainda na feitura, por Marco LLobus e eu, no dia em que a entrevistamos, fotogramos, filmammos.

(POIETSA(s) é projeto aprovado poela lei Municipal de Incentivo à cultura com vários desdobramentos:blogs, movies e posteres virtuais, entre outras ações).

Foto:Marco Llobus Maio/2008,em casa da poietisa.






Publicado por clevane pessoa de araújo lopes em 15/05/2008 às 11h41
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sábado, 10 de maio de 2008

CLAUDIO AUGUSTO DE MIRANDA SÁ (2)-Memorial


Amanda e seu noivo Henrique foram amigos de meu amigo Claudio Augusto de Miranda Sá, e encontraram-me pela internet.
Agora, essa bióloga amável, escreve a despedida ,em palavras ditadas pela alma.E o biólogo Henrique me envia os versos de Amanda.Poesia pura.Eu que o lembro mais novo, posso visualizar os cabelos brancos, a barba branca da qual os dois me falam.

Imagem:Meu filho Alessandro passou a tarde trabalhando nessa foto de 28 anos atrás, quando ele completava seis aninhos.O rapaz alto, com pouco mais de trinta , com a filha Íris ao colo, é Claudio Augusto de Miranda Sá, bem na hora da soltura dos balões.
Acima, o início de um poema de sua autoria, onde garantia à Ditadura seu legítimo ir e vir.
Claudio parece acenar um "até logo", com sua exuberância natural.
Até, amigo!

E,abaixo, o poema-despedida de Amanda.

Meu Velho Amigo

Não sou poeta nem artista,

Não sei nem a diferença entre uma poesia e um poema,

Mas talvez essa seja a melhor forma de dizer o quanto você foi e sempre será importante pra mim.

Sempre feliz, apesar de tudo,

É assim que quero me lembrar de você,

que sempre vinha com um abraço amigo, um sorriso nos lábios e um beijo no rosto.

É engraçado como certas amizades existem,

Duas crianças e um velho.

Muitas pessoas nunca entenderão esse sentimento,

Mas eu nunca vou me esquecer.

Quando você se foi meu mundo desabou,

Tão rápido, tão inesperado, eu nem pude dizer,

o quanto eu me importava, o quanto você me ensinou,

Mesmo com o pouco tempo que estivemos juntos.

Também não pude dizer o quanto eu sinto,

por não ter ficado mais ao seu lado, quando você se sentiu mais sozinho,

por não ter te amparado e te mostrado que eu sempre iria estar ali.

Queria ter segurado a sua mão quando você mais precisou,

Queria ter-lhe beijado a testa quando você estivesse dormindo,

Queria ter passado a mão no seu cabelo branco e tido a certeza

De que eu te protegeria de todas as injustiças do mundo.

Você foi como um avô pra mim,

O avô que eu nunca tive,

Não aquele avô que mima e leva para passear,

Mas um avô que me ensinou que a amizade e o amor estão em todos os lugares,

Que a vida vale a pena apesar de todas as dificuldades,

Que a esperança está sempre ali, mesmo quando presa por um finíssimo fio.

Um avô que não me ensinou só por meio de palavras,

Mas principalmente pela forma como vivia, pela forma como sentia.

Hoje faz cinco meses que você foi embora,

E um dia após o meu aniversário,

E meu maior presente é poder te prestar essa singela homenagem.

Da sua eterna

Princesa

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Claudio Augusto de Miranda Sá



Imagens:leão, porque tinhas olhos leoninos, leãozinho, nascido no último dia do signo...
Anjo enlutado.


Ligavas e dizias que virias pelo natal.Mas que antes,eu fosse te visitar, amigo velho.Em nenhum momento,eu te disse que iria.Dizia que não podia,sempre o trabalho, as obrigações...
Mas que viesses passear, meus filhos te hospedariam.Teu espírito hedonista não entendia bem meu espírito comedido.E, no entanto, apesar dos caminhos sempre paralelos, quando nos encontrávamos ao longo de quarenta anos,era uma festa de rememorações.Celebrávamos os jovens que fomos, que viveram em uma Ditadura e muitas vezes tiveram o coração apertado à notícia de algum amigo preso, ou desaparecido.
Quando fomos entrevistar Poerner e Carlos Heitor Cony, soldados com metralhdoras nos impediram a passagem, mas fomos ao hotel onde estavam e conversamos longamente com eles.No outro dia, o jornal ostentava a entrevista.Nem sei se era coragem, talvez a ousadia dos jovens , apenas.A falta de alcance com as possíveis conseqüências.Mas também , naquela época, pouco sabíamos dos acontecimentos marrons e vermelhos dos porões .
Ou quando teu Gordini parara na linha de bonde .Vínhamos do morro ,de uma camaroada,onde a Escola de Samba Feliz Lembrança,comemorava uma vitória no carnaval de Juiz de Fora.Depois de muto som , declamaste um poema magnífico sobre as mãos de Cristo-e muitos choraram.Tínhamos de ir no Clube Sírio Libanês ,fazer a cobertura do desfile da Fhenit, o "Momento 68", onde Raul Cortez e Walmor Chagas declamavam poemas, Eliana Pittman cantava, Caetano Veloso e Gilberto Gil também (ninguém diria, ao vê-los no palco, da espada sobre suas cabeças).
Bonde empurrado , eu precisava estar mais refinada que estava.Saíra à tarde, para entrevistar tua mãe, que recebera um prêmio de cerâmica na SBAAT e estava hospedada no Pálace Hotel, porque torcera o tornozelo e teu pai achara que lá, teria mais conforto, já que o caçula, tu, vivia a viajar para a Bardhal.Vestia uma "maxi-saia" de feltro vinho.Rindo, com aquela risada inconfundível, disseste que colocasse teu chapéu , também de feltro daquela cor.Desabaste o dito cujo e o colocaste em minha cabeça, sobre a longa cabeleira negra.Ao entrarmos, todos se voltaram, mais porque teus quase dois metros e os cabelos louros até aos ombros, só não chamariam a tenção de um cego.
Mas o que me marcou neste episódio que hoje relembro, foi que após tua mãe e nós almoçarmos, pediste que a copeira embalasse tudo que sobrara.Observei, sem saber o porque e nada disse.Então, na rua, saíste distribuindo aos teus pobres, os sem teto, a boa comida do Hotel.E te vi fazer isso muitas vezes.
Hoje, fazem cinco meses que te foste.Na mesma data em que John Lenon se foi.Que meu mano,Nildo, teu amigo, faz aniversário.
Um rapaz que te ajudou, com Amanda a noiva, e de quem me falaste ao contar por telefona ,que a cadelinha Linda Chaia dera cria, dez filhotes,encontrou-me pela Internet.Procurava teu nome, achou minhas crônicas.
E foi assim que eu soube que morreste sozinho.O que alimentava os famintos, morreu sozinho e sem ajuda, no velho chalé que reformara antigamente com tanta alegria.
Minha mãe, enfermeira, que ajudara tantas pessoas em sua passagem, com orações e carinho, cuidados profissionais, nos hospitais onde trabalhava, morreu em acidente,num estrada, sem ninguém que lhe segurasse a mão.
Pensando nessas coisas, baixo a cabeça e choro.Mas não quero lembrar dessa ida para outra dimensão e sim , de teu riso alto, de ti em pé num auditório, aplaudindo a arte de alguém , alto e belo, uma aura de luz sempre emanava de teus cabelos claros quando a luz incidia sobre elas.De quando chegaste às pressas, pois irias a Bicas, para levar tuas telas e querias que eu também concorresse.Pacientemente esperando que fizesse um quadro a lápis azul , de meu maninho que tem Síndrome de Down , ao qual intitulei, para preencher a ficha de inscrição:"Pequeno Mundo do irmão Caçula".Fui Menção Honrosa.Graças à tua generosidade em se lembrar dos amigos.
Eu amava quando assobiavas, sem parar, "Preta, preta, pretinha".Quando abrias a pasta e tiravas cartões com mantras budistas.Quando íamos almoçar no Restaurante Naturalista-uma novidade na cidade.
Lembro alguns versos teus, que poderiam ser teu necrológio:

"Tenho duas pernas e dois pés, e sob eles, terra".

Era um belo e longo poema que publiquei na Gazeta Comercial.Teu recado para o poder:posso ir a qualquer hora...

E uma trova, onde evocavas a filosofia de Ho Chi Min:

"Sofre o arroz no pilão.
Vejam que brancura após"(...)

Dizias que querias vir pelo natal, para eu te relembrar teus próprios versos,perdidos ao longo das fugas para parte alguma.

E ontem , tua idosa mãe -teu amigo conta-me que preservavas o quarto dela- tão longe,em Campo Grande,por telefone, contou-me que em meio às tuas coisas, chegou-lhe também meu presente ,que havias comprado para trazer-me no natal que não alcançaste :um colarzinho ,escrito "Índia', e que já lhe havias dito que era uma homenagem à minha ascendência.E ela me diz:"Você e foi o seu grande e eterno amor".Então, desabo.Por que não fui te visitar ? Quando não chegaste, pensei que estarias em Recife, com teus filhos.Talvez pensasse que estavas casado novamente.Ou tenha me esquecido que já eras um ancião.Esse rapaz sensível, Henrique e sua noiva Amanda, que te ajudaram a doar os cachorrinhos, querem te lembrar com aquele olhar que , a tudo custo, querias que parecesse leonino:teu signo.Felino, sim, mas apenas um gatinho.

Talvez tenhas morrido sozinho porque éramos os mais jovens do NUME-Núcleo Mineiro de escritores- e quase todos os nossos amigos poetas já se foram.Fosse naquela época, estarias cercado daqueles nossos "tios" maravilhosos.
Bem , agora é um consolo pensar nisso:sei que te esperaram em corredor, para aplaudir-te quando passaste para essa nova vida, tão melhor.Da mesma forma que te aplaudiam quando declamavas.
Paz e Luz.

Clevane Pessoa de Araújo

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domingo, 4 de maio de 2008

10 de maio-Objeto performance


Recebemos, de Nadam Guerra, pelo Coro Coletivo:

Objeto Performance
Mostra de trabalhos da oficina de performance e convidados

EAV Parque Lage
Sábado 10 de maio
das 14 às 17h

Alexandre Sá
Amélia Sampaio
Carol Chediak
Chuva de Nanquim
Daniela Mattos
Daniel Toledo
Doreen Mehner
Gabriel Leirbag
Michele Campos
Rommel Cerqueira
Roselane Pessoa
Ruth Mezeck
organização: Nadam Guerra



Encerrando o curso “Objeto Performance”, ministrado por Nadam Guerra e celebrando o início do curso “Arte Viva: encontros, vídeos, corpos e outros dálogos” com Alexandre Sá, Daniela Mattos e Nadam Guerra haverá apresentação dos trabalhos de alunos e de artistas convidados. ENTRADA FRANCA.

Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico 414, Rio de Janeiro (RJ)
Tels. 2538-1091/1879

www.eavparquelage.org.br

nadam guerra
nadam@uol.com.br
www.grupoum.art.br
55-21-2232 8254


Diretoria Regional do InBRasCi em Belo Horizonte, MG,BR
Clevane Pessoa de Araújo Lopes

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Amanhã, Dia do Nada- meus versos e o TUDO de Vânia Diniz



"DIA DO NADA :pode redundar em tudo"---> Vânia Moreira Diniz

Recebo a informação de que amanhã, dia 05/05, será o "Dia do nada"(veja lá embaixo),através do Coro Coletivo-->Lúcio de Araújo recebe de Rubens Pillegi e nos remete.Imediatamente, acende-se meu imaginário de poetisa e artista.Que será o nada, senão fragmento do tudo ou o tudo em potencial?Na qualidade de psicóloga, sei no "Ócio Criativo".Então, escrevo um minipoema, uma trova, um terceto.E enviuo para amigos escritores e artistas.De Vãnia Diniz, quase imediatamente, chega a bela crônica abaixo (Clevane Pessoa): X

Tudo

Vânia Moreira Diniz

"Tudo é o recomeço, a esperança de se dar, a certeza ..."

"Vânia M. Diniz para clevane"




TUDO
Vânia Moreira Diniz(*)



"Tudo é o recomeço, a esperança de se dar, a certeza do apogeu, e a necessidade de se doar. Tudo é a convicção de que palavras precisam ser creditadas mesmo na desesperança do que sonhamos ou na alegria de nos reproduzirmos a cada momento.

E é assim que a humanidade caminha, cada um com suas próprias certezas, sorrisos que se repetem ininterruptos e a perseverança de ser ou estar. Mergulhada em convicções ou lamentando as indiferenças.

Tudo é complexo momento da definição, da resolução desde a mais suave à mais ferrenha, quando o destino depende de um olhar , uma palavra ou apenas um gesto.

Tudo é enxergar o céu em sua formosura incompreensível e enxergar nuvens toldando o azul cristalino e uniforme, assim como nos dias de nevoeiro d’alma nos perdemos em pensamentos densos e negros. Ou enxergarmos na escuridão molhada da tempestade a luz que aos poucos se intensifica até que os pingos parem, a água evapore e o sol peça para entrar.

Tudo é a manhã fria que nos cumprimenta, sem o arrebol que cintilaria onipotente clareando e indicando o caminho colorido, vibrátil intensamente belo.

Tudo é a saudade, conturbando o coração, numa dor que transcende o que vivemos, delineamos, refletimos num dia de realidade fascinante em que química e sentimento se mesclaram.

Tudo é nascimento, caminho, ternura de um aceno, instantes céleres e multiplicadores, sofrimentos que machucam ou felicidade que seduz, num mesmo ritmo e profundidade e a incerteza de jamais adivinharmos o amanhã sempre misterioso e enigmático.

Tudo é o anseio peculiar, pessoal, a reserva necessária, privacidade da alma a desdobrar-se em mil sensações para encontrar talvez um dia aquele espaço distante e inexplorado.

Vânia Moreira Diniz

----- Original Message -----
From: clevane pessoa dearaújolopes
To: clevane pessoa de araújo lopes ; lucio.matema@gmail.com ; corocoletivo@yahoogrupos.com.br
Cc: Blocos Online
Sent: Sunday, May 04, 2008 1:56 PM
Subject: DIA DO NADA :05/05/2008 + minipoema + trova + terceto

Recebi o aviso sobre "O Dia do Nada".Isso, "dá pano prá manga"-nas artes e nas Letras, não?
Abraços de domingo:
Clevane

2008/5/4 clevane pessoa de araújo lopes :

No "Dia do Nada, pode-se fazer muitas coisas:pensar, amar, descansar,por exemplo,,,O ócio produtivo é condição "sine qua non" para artistas e poetas, muitas vezes, criarem.Criemos,pensemos, descansemos, amemos...
Clevane Pessoa


E um "poemínimo" (expressão cunhada por Geraldo Neres), que quer dizer o mesmo que meus mini-poemas:

O Nada
pode ser
TUDO.
(by Clevane Pessoa de Araújo Lopes ,trecho de Comunhão)

O Nada pode ser tudo,
qual a brasa na fogueira,
fiapinho no veludo,
a parte tornada inteira.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
04/05 para 05052008

POETRIX:


Tudo dentro das pessoas:
um Nada aparente
que não aparece,camufla.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Belo Horizonte, Mg,Brasil







---------- Forwarded message ----------
From: Lúcio de Araújo
Date: 2008/5/4
Subject: Re: [CORO] convite para o DIA DO NADA
To: corocoletivo@yahoogrupos.com.br


Segue uma imagem do nada para utilizar como plano de fundo no seu computador durante o dia do nada.
escolha a melhor resolução. 1280x800, 800x600, 1280x800

câmbio do nada.

lucio


2008/4/28 Rubens Pileggi :

O Dia do Nada vai acontecer segunda que vem, dia 05.
Em Londrina o pessoal vai ocupar a sala do DCE de lá pra fazer nada lá.
Aqui no Rio de Janeiro o Giordani Maia propôs de a gente fazer faixas com temas nadistas (curtos e grossos: faça nada; chute o balde; trabalho mata, etc.) e ir para o sinal da av. presidente vargas fazer um auê lá! Proponho também de fazer filipetas/flyers para entregar para os motoristas e passantes, com o logotipo do DDN com frases que venho recolhendo desde 2002 sobre o nada (http:nothingday.blogspot.com).
Estou tentando ligar o Dia do Nada deste ano com o pessoal do "Que situação, hein, Debord?" e acho que vai dar pedal. Eles têm equipamentos para gravação e na terça feira estarão projetando a ação feita nas paredes de prédios no centro da cidade.
Vem junto? Tem outra proposta?
mande respostas para meu email, ok?

--
rubens pileggi
http://bocarra.blogspot.com
http://poesiatododia.zip.net
(21) 8171-8059

(*) Vânia Moreira Diniz ,a dinâmica responsável pelo Portal Vânia Diniz e que editou, durante um bom tempo o Jornal Ecos (com Fernando Oliveira, porutgu~es que reside na França), sempre teve à sua violta, bons autores, primou pelo caráter hunmanista de suas ações e pela solidariedade.Criou raízes na capital brasileira, Brasília, mas nasceu no Rio de Janeiro (RJ),em 21/10.

Escritora e poetisa , coordena centros e sites de atenção a pessoas com necessidades especiais e suas famílias,.Dirante uma década , dirigiu o Centro de Treinamento de Línguas em Brasília ,que fundou:é formada em Letras e fez pós -graduação em Educação, razão pela qual essa área é, por excelência, das suas prediletas..
Requisitada palestrante, fala com naturalidade, qual escreve, de filosofia de vida, edicação e literatura.
Quando não pude comparecer a Brasília para , no T-Bone, lançar "Mulheres e Água ,Sal e Afins",solidariamente, representou-me e fiquei daqui de Belo Horizonte, a acompanhar tudo:tão logo chegaram -lhe os volumes,fez-se fotografar com um exemplar e com seu sorrso largo e belo, avisou-me assim de que já estavam com ela.Mesmo para o debate tradicional na casa, de autores e artistas com os presentes, representou-me.Jamais esquecerei essa atitude amiga.Aliás, entre suas muitas qualidades,o que há de mais belo em Vânia é sua solidariedade, pelo que é considerada,m acertadamente, uma Humanista.Amiga de seus amigos, cria em seu entorno, uma aura de bem-estar. Colabora com a Revista Miranteem Santos,São Paulo, com a Comunidade Maitê, recentemente fundou o centro Vânia Diniz,com enfoque na saúde e no social .
Vânia é também orientadora de teses, monografias :viver entre as letras faz parte de sua ídole.Escreveu Pelos caminhas da Vida (prosa), Pelos Caminhios da Alma(Poesia), Ciganinha(para crianças até cem anos, semi-autobiográfico),entre e-books e outros.

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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Alberto Peyrano envia El Rancho É la Cambicha




O Assessor Musical do Grupo Doce Mistério, Alberto Peyrano,da Argentina, nos envia essa delícia de reminiscência:

Imagens>cenas de costumes argentinos, por Florencio Molina Campos(enviadas gentilmente por Alberto Peyrano:"Periconchico e "El baile").Reparem na semelhança com as danças juninas brasileiras.

Divulgação:Clevane Pessoa

Diretora regional do InBrasci (Instituto Brasileiro de Culturas internacionais, cuja Governadoria mineira fica em Mariana, a primaz de Minas, sob a coordenação de Andréia Donadon(Deia Leal)em Belo Horizonte, MG,Brasil


"EL RANCHO E' LA CAMBICHA
(1950)



Letra y Musica: Mario Millán Medina

Voz: Antonio Tormo
(1913-2003)


Esta noche que hay baile
en el rancho 'e la Cambicha,
chamamé de sobrepaso
tangueadito bailaré.
Chamamé milongueado
al estilo oriental,
troteando despacito
como bailan los tagüé.
Al compás de acordeona
bailaré el rasguido doble,
troteando despacito
este doble chamamé.
Y esta noche de alegría
con la dama más mejor
en el rancho 'e la Cambicha
al trotecito tanguearé.

¡Van a estar lindas las chanzas!
ja ja ja ja ja ja ja
¡Le hablaré lindo a las guainas
para hacerles suspirar!

Luciré camisa e’ plancha,
mi pañuelo azul celeste,
mi bombacha bataraza
que esta noche estrenaré.
Mi sombrero bien aludo,
una flor en el cintillo,
una faja colorada
y alpargatas llevaré,
un frasco de agua florida
para echarle a las guainas
y un paquete de pastillas
que a todas convidaré.
Y esta noche de alegría
con la dama más mejor
en el rancho e’ la Cambicha
al trotecito tanguearé.

¡Van a estar lindas las chanzas!
ja ja ja ja ja ja ja
¡Le hablaré lindo a las guainas
para hacerles suspirar!

¡Van a estar lindas las chanzas!
ja ja ja ja ja ja ja
¡Le hablaré lindo a las guainas
para hacerles suspirar!

¡Para hacerles suspirar!



"El cantor de las cosas nuestras", Antonio Tormo, nació en 1913 en la provincia de Mendoza, hijo de inmigrantes valencianos. Tres meses antes de su nacimiento su padre falleció de tifus y su madre, años más tarde, se casa con su cuñado, Ramón Tormo. De esta unión nacieron sus tres hermanos. A los 10 años los Tormo se radicaron en San Juan, donde Antonio realizó sus primeros primeros estudios en la Escuela de Artes y Oficios, donde se graduó como “tonelero profesional”. Terminado el curso y con necesidad de ayudar a su familia, el joven vuelve a Mendoza porque en San Juan estaba prohibido que los menores trabajaran en la bodegas. En su provincia natal, ocupa el lugar que antes dejara su padre en la bodega Giol. Se hospeda en casa de Diego Canale, con quien forma un dúo para cantar en fiestas familiares. Al poco tiempo se presentan en un concurso en Radio de Cuyo y, sin participar, ganan, ya que al escucharlos el director de la emisora los contrata directamente. A los 21 años retornó a San Juan, donde comenzó a trabajar en la bodega El Globo. Lleva con él a Canale y los dos consiguen dos audiciones semanales en una radio local. Pero el dúo decidió probar suerte en Buenos Aires y allí es donde Buenaventura Luna los alerta sobre las dificultades que encontrarían en la Capital Federal y les ofrece venir con ellos pero formando un conjunto. Así nace el famosísimo conjunto folklórico "La Tropilla de Huachi Pampa". En 1937 debutan en Radio El Mundo de Buenos Aires y logran un contrato exclusivo por un año para hacer "El Fogón de los Arrieros", donde además de cantar, realizaban una especie de radioteatro, donde actuaban otras figuras. Luego de una actuación en Uruguay, cinco años después se separó de “La Tropilla...” y formó “Los Arrieros Cantores”, pero al terminar el contrato Tormo regresa a San Juan e instala un taller donde arregla bicicletas, decidido a abandonar el canto. Tres personas lo alientan a seguir, lo llevan a cantar nuevamente a LV1 y en 1945 contrae enlace con Elena Casella. Seguidamente obtiene un contrato para actuar en Radio Aconcagua de Mendoza. Su éxito era tal que era necesario colocar policías en la entrada de la radio pues la gente, que pugnaba por entrar, rompía los vidrios de la emisora. Al poco tiempo surge la gran posibilidad para actuar en Buenos Aires. Desde Colombia piden grabaciones de voces argentinas y entre tantas otras va la de Tormo cantando el vals "Cuando no me quieras". Como respuesta, llega una carta desde Medellín que dice: "Gardel hay uno sólo. No nos interesan los imitadores. Queremos discos del "Gran Tormo". Así, las versiones de "El Cantor de las cosas nuestras" comienzan a venderse de manera extraordinaria en Colombia y es llamado desde aquel país. Tormo parece haber encontrado la senda del éxito, pero lamentablemente cierran la exportación, quedando el contrato pendiente. La RCA Víctor, en la que había grabado un disco, pierde el interés en los solistas y le sugiere que forme un dúo. Tormo se niega y consigue finalmente que la compañía grabadora le auspicie un segundo trabajo, incluyendo "Los ejes de mi carreta" y "Amémonos"; con este ultimo sobrepasa el millón de unidades vendidas. “Amémonos” se convierte en el "boom" de Tormo y sus actuaciones radiales con concentración de multitudes: la gente formaba colas de cuadras para verlo y oírlo cantar. Sus discos alcanzan también gran difusión en Montevideo y en Mar del Plata donde se sintoniza la mayoría de las emisoras orientales. Triunfa así en Montevideo y la repercusión es tan notable, que el público colma totalmente la capacidad de las salas y cubre, inclusive, el espacio de la calle. Chile lo reclamó también con un contrato fabuloso y se realizó una propaganda como nunca se había hecho: tranvías con su fotografía en gran tamaño recorrían la ciudad de Santiago. Fue recibido en el país hermano como un verdadero ídolo y durante un mes su nombre fue el centro de todos los comentarios, llegando a encabezar la venta de discos con “Mis Harapos” y “Mama vieja”. Retornó a Argentina para cumplir un contrato pendiente con Radio El Mundo. Fue entre 1950 y 1951 que estrenó y grabó "El Rancho e' la Cambicha", que se transformó en el disco más vendido de la historia argentina: alcanzó una cifra total de 5 millones de copias. En 1955, cuando se produce el golpe militar que derrocó a Perón, Tormo estaba en la cumbre de su éxito y, por cargar con la culpa de ser demasiado popular, fue abruptamente silenciado. Sin embargo, su público a pesar de la falta de difusión, exigía las versiones de sus temas más exitosos con tal insistencia que los empresarios, que habían destruido las matrices de sus discos, tuvieron que recurrir a la colección particular del ídolo para reponerlas. Durante los últimos cuarenta años y en razón de los vaivenes de la política, Antonio Tormo resurgió y desapareció de los medios de difusión y de los escenarios, en tanto y en cuanto se fueron sucediendo los gobiernos civiles y militares. El advenimiento del último proceso democrático iniciado en 1983 desterró las censuras. Para Antonio y todos sus colegas comenzó una etapa de reivindicaciones y surgimientos que perduró hasta su muerte. En consecuencia, el "Cantor de las cosas nuestras" reconquistó a su público obteniendo la adhesión de nuevos admiradores, incluidos los seguidores de los géneros folklóricos de vanguardia y los del rock nacional. Antonio Tormo fue todo un ejemplo en la vida y en el arte. Cuando podría haber descansado sobre el prestigio ya obtenido, siguío estudiando y tomando lecciones de técnica vocal con el fin de mantener inalterable la calidad de su voz. También y gracias a la practica de deportes en su juventud, tuvo un muy buen estado físico hasta el fin. Al cumplir 85 años, cuando todavía fatigaba escenarios, declaró: "El secreto de continuar cantando a pesar de mi edad es que siempre tuve conducta y cuidé mi salud. No fumo, no usé ningún tipo de drogas y hoy día hago vocalización con una profesora dos veces por semana. El día en que no me emocione o no sienta el gusto de cantar voy retirarme". Afable, se mantenía interesado por las nuevas voces del folclore.
Armando Tejada Gómez, en el 'Diario de Cuyo' de San Juan, escribía el 18 de setiembre de 1998 (día del cumpleaños de Tormo): "La voz del poeta fue en la ocasión la voz del pueblo que creció a la par del cantor y clavaba el dial en Radio Belgrano para escuchar esa campana terrestre que se llamaba Antonio Tormo; de oficio tonelero, hombre de trabajo pesado al que un día se le instaló el sueño del canto y comenzó a cantar entre la gente y fue la gente la que hizo un Tormo. Porque Tormo es un amasijo popular, una escultura hecha por su propio pueblo al que respondió sin dar jamás un paso atrás. Cantó todo lo que tenía que cantar. Cantó al niño desvalido, cantó a los pobres, cantó la alegría de los vinos jocundos de nuestros valles, cantó al amor y cómo..."

Puedes ver aquí http://youtube.com/watch?v=lhkZLs5iO-g un homenaje a Antonio Tormo con la música de "El rancho 'e la Cambicha".
En http://youtube.com/watch?v=U2Ou2yJLevY hay un video donde Tormo canta la cueca "Los 60 granaderos", sobre escenas de la batalla de Maipú, de la película argentina "El Santo de la Espada" de Leopoldo Torre Nilsson, protagonizada por Alfredo Alcón."

Imágenes: Escenas costumbristas argentinas de Florencio Molina Campos

Alberto Peyrano
Assessor Musical do Grupo Doce Mistério
http://br.groups.yahoo.com/group/Doce_Misterio

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Editora Alcance lança dois livros sobre Poesia,escolares, Música,




Imagens;Convite para os autógrafos dos dois livros citos e, na foto, menininhas em pernas de pau, montam conosco a "Árvore da Poesia e da Paz, no Centro Cultural S.Bernardo".


A Editora ALCANCE de Porto Alegre,convida para o lançamento de dois livros:

No primeiro, Dinah Santos oferece textos e músicas, com Cd encartado,sob o título "A Didática do Amor" .
O segundo "Imaginação e Poesia -Uma Proposta pedagógica" ,mostra a experiência , a metodologia e a didática de levar poesia à escola,pela autora,Nysa Jorgens Bertoni algo que recomendo sempre e que fiz durante o exercício profissional.Agora, aposentada, por prazer e por crer na necessidade da poesia para crianças e adolescentes, faço sempre que possa-mas até mesmo realizando oficinas para universiários.
Na semana passada, por exemplo, crianças de pré-escola, mais as maiores e os adolescentes em pernas de pau, participaram conosco da "Árvore da poesia e da paz", no Centro Cultural S.Bernardo, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diretora regional do InBrasCi em BH/MG e Embaixadora Universal da Paz(Círculo univ.dos Embaixadores da Paz, Genebra, Suiça).

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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Camões-Transforma-se o amador na cousa amada,


Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.

Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si somente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.

Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim com a alma minha se conforma,

Está no pensamento como ideia;
E o vivo e puro amor de que sou feito,
Como a matéria simples busca a forma.



Luís de Camões (c. 1524-1580)

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Prire pour la Paix



Imagem:"Prire pour la Paix"

"Marie Jeanne de Fouesnant dans le Finistère.

Prire_pour_la_paix_2

" C'est la vieille maman de la terre Bretonne,

Qui pleure sur ses fils tombés au champ d'honneur,

Visage buriné par l'âge et la douleur,

Que je veux saluer sous le ciel monotone.

Seule...Point de soldat ou d'ange qui claironne,

Monument sobre, unique et de telle valeur,

Qu'on admire en passant la femme et le sculpteur,

Déposant à leurs pieds une même couronne.

Adossée à l'église et face au cimetière,

Coiffe de deuil, debout, recueillie, en prière,

Marie Jeanne, mère immortelle de Fouesnant,

Du pays tout entier n'est elle pas l'image?

Gravité, force et grace, où l'esprit va glanant,

Des bois remplis d'oiseaux aux féériques rivages."

"C'est ainsi que la poétesse Marcelle Duba a exprimé son émotion devant ce monument aux morts de Fouesnant en Juin 1965. Ce monument est l'oeuvre de René Quillivic, sculpteur breton. La conception et la décision de confier la réalisation de ce monument à Quillivic ne sont pas le fruit du hasard.

En effet, c'est 180 des enfants de Fouesnant qui ne sont pas revenus de la guerre. Les rescapés, souvent mutilés, racontent le guerre. Les assauts dévastateurs pour regagner quelques métres de terrain, reperdus quelques jours plus tard. Aprés chaque attaque, les soldats blessés, abandonnés par leurs camarades à cause des tireurs allemands, hurlaient de douleur certe mais aussi pour appeler à l'aide leurs camarades et les brancardiers. Mais peu à peu les cris diminuaient, désespérés les soldats agonisants appelaient alors leurs mères : " Mamm, Mamm, savetet enmom...Sicouret ennom" . Plus que les blessures et le gaz, les cris des condamnés, abandonnés de tous, appelant leurs mères en ultime recours, ont marqué à jamais les rescapés.

Dés 1920, le comité en charge du "monument" decide que celui ci symbolisera les souffrances d'une mère fouesnantaise en costume de deuil dans une attitude de résignation et de prière. Pour le modéle, le comité décide de choisir une mère qui a perdu plusieurs de ses enfants. C'est Marie Jeanne Nézet qui est choisie. Elle a non seulement perdu 3 de ses enfants (Jean, Pierre et Christophe) mais un autre fils, Yves a été gazé ainsi qu'un de ses gendres M. Bourhis. Ce dernier est par ailleurs revenu invalide, il a eu les pieds gelés au front.

Pour la réalisation de l'oeuvre, le comité décide de retenir René Quillivic, originaire de Plouhinec et statuaire de son état."

Fonte:moulindelangladure.typepad.fr/.../10/index.html

Visite:interessantes fotos e colocações sobre monumentos .

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