sexta-feira, 8 de maio de 2009

VI CONCURSO RUBEM BRAGA DE CRÔNICAS - ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS




Imagem :Marie Kroyer

VI CONCURSO RUBEM BRAGA DE CRÔNICAS - ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS





Academia Cachoeirense de Letras
Reconhecida de Utilidade Pública
Rua Cel. Francisco Braga, 71 – Sala 1101 – Ed. Itapuã
29300-220 - Cachoeiro de Itapemirim – Espírito Santo
VI CONCURSO RUBEM BRAGA DE CRÔNICAS

A Academia Cachoeirense de Letras (ACL) promove o VI CONCURSO RUBEM BRAGA DE CRÔNICAS, em nível nacional, com o objetivo de incentivar e divulgar a produção literária, e, principalmente, despertar o gosto pela linguagem escrita, em prosa, de acordo com o seguinte
REGULAMENTO:

1. O tema é de livre escolha, podendo cada concorrente inscrever até 2 (dois) trabalhos inéditos, separadamente, datilografados ou digitados, em 3 (três) vias e em espaço 2 (dois), vedada a participação dos membros efetivos da ACL.

2. Com os trabalhos deverá seguir um envelope menor lacrado, constando, em sua parte externa, o título da obra e o pseudônimo; e, na parte interna, uma ficha de inscrição do autor, contendo: nome completo, pseudônimo, título da obra, endereço (com CEP), número de documento de identidade, data do nascimento, telefone para contato (com DDD) e e-mail (se houver).

3. A remessa dos trabalhos, sem qualquer identificação, deverá ser feita para: Academia Cachoeirense de Letras – VI CONCURSO RUBEM BRAGA DE CRÔNICAS – Rua Cel. Francisco Braga, 71 – Sala 1101 – Ed. Itapuã – Centro – CEP 29300-220 - Cachoeiro de Itapemirim (ES), valendo o carimbo postal como data de inscrição.

4. O prazo de entrega terminará no dia 23 de maio, correspondendo à inscrição a simples remessa ou entrega dos trabalhos, ficando implícita a concordância dos candidatos às disposições deste Regulamento, sendo os casos omissos resolvidos pela Diretoria da ACL, cujas decisões serão irrecorríveis.

5. As crônicas serão julgadas por uma Comissão constituída por Membros Efetivos da Academia ou intelectuais por ela indicados, desde que não tenham participado do Concurso, não havendo, em nenhuma hipótese, devolução dos trabalhos remetidos, reservando-se a Academia o direito de não conceder as premiações anunciadas, caso não sejam as crônicas examinadas merecedoras de tais distinções.

6. Havendo 2 (dois) trabalhos do mesmo candidato, se ambos forem classificados, só será considerado o que obtiver a maior nota.

7. Na classificação geral, se houver empate, prevalecerá o trabalho do concorrente mais idoso.

8. Os 3 (três) melhores concorrentes receberão, em sessão solene da Academia, em dia, horário e local a serem definidos, além de medalhas e diplomas, prêmios em dinheiro, que são os seguintes: 1º lugar – R$ 800,00 (oitocentos reais); 2º lugar – R$ 600,00 (seiscentos reais); 3º lugar – R$ 400,00 (quatrocentos reais), sendo os vencedores avisados com antecedência, podendo a Academia publicar os melhores trabalhos, com a citação do nome do autor.
Cachoeiro de Itapemirim, 23 de março de 2009.
SOLIMAR SOARES DA SILVA
Presidente da Academia Cachoeirense de Letras
Postado por InBrasCI às 12:00

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Lygia Fagundes Telles in Conferência-Academia Paulista de Letras






Academia Paulista de Letras, em 07 de maio de 2009, recebe Lygia fagundes Telles in Conferência.

Fotos-->Lygia, bela em todas as idades...Desde onde aparece aos 22 anos, em 1945. até recentemente e também com o fardão da ABL.


Lygia Fagundes Telles! O nome da escritora sempre exerceu uma grande fascínio cobre mim.Nos Anos 60/70, quando eu trabalhava na Gazeta Comercial,e depois, com Messias da Rocha, fui co-proprietária do tablóide Urgente, Editora de Arte e Literatura , as editora mandavam-me livros para resenhar.Jovenzinha, eu a achava linda-e era, o protótipo da mulher de rosto sedutor, mandíbulas bem arcadas, olhos expressivos, elegante.

Quando a José Olympio, que era prolífera em bosn autores brasieros mandava algum de Lígia, eu largava tudo, pata ler seus enredos com sabor de veracidade, mas povoados de envantamento.Amana as protagonistas verdadeiras, a alm,a feminina ali, garganta exposta ao beijo ou à faca do leitor.

Dos tempos de normalista, já lera o famoso Ciranda de Pedra .Da editora, recebi os romances Verão no Aquário, 1964 ,As Meninas, 1973 ( que mereceu o Prêmio Jabuti) e
As Horas Nuas, 1989 .

Lia os de contos, as antologias.Relia.Lembro-me grávida de meu filho Alessasndro(desenhista e contrabaixista Allez Pessoa, meu primogênito e filho de meu primeiro marido, e colega de redação Antonio Messias da Rocha Filho, poeta-trovador), no ano de 1971 e deliciar-me, semiplenilunar,com a "Seleta"- uma seleção da Nelly Novaes Coelho, da coleção Coleção Brasil Moço-Literatura Viva Comentada, .E levei-a para a maternidade, pois ele nasceu dia 04/01/1972, pensando em ler nos intervalos, incapaz ainda de avaliar que um recém nascido pede nossa atenção por 24 horas.

Seus livros são traduzidos para outras línguas.Apraz-me saber que outros leitores que não os brasileiros também degustam-lhe o estilo personalíssimo.Lygia escreve desde nova, uma mulher para se aplaudir, que pertence à Academia Brasileira de Letras e além da Josè Olympio, editou pela Cultrix, pela Cultura, pela Noca Fronteira- e é chamada "a menina dos olhos" da hodierna Companhia das Letras.
partivipa ainda de várias coletâneas e antologias, com textos estudados em escolas.

Lígia recebeu premiações importantes e cito:Prêmio do Instituto Nacional do Livro (1958) ,Prêmio Guimarães Rosa (1972) ,Prêmio Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras (1973) ,Prêmio Pedro Nava, de Melhor Livro do Ano (1989),Melhor livro de contos, Biblioteca Nacional ,Prêmio APLUB de Literatura ,Prêmio Bunge (2005) ,Prêmio Jabuti ...


Agora, a Academia Paulista de Letras , á qual pertende,envia-me convite para uma conferência-ela que em 19 de abril, completou 86 anos.Adoraria poder ir.Voaria de Belo Horizonte a São Paulo, para abraçar essa escritora !

Desejo muitos sucessos nessa conferência , que certamente será ótima, pois a autora é testemunha de várias décadas.Parabéns à APL, por essa iniciativa.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora Regional do inBrasCi, Vice-Presidente do IMEL, eleita para a AFEMIL(Cadeira Cecília Meirelles-e a tomas posse dia 30 deste m~es, na ALB/Mariana-MG, Cadeira Laís Corrêa de Araújo.



"Prezados amigos:

Como parte das comemorações do Centenário da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS, a acadêmica LYGIA FAGUNDES TELLES proferirá conferência na próxima quinta-feira, 7 de maio de 2009, às 17 horas, na sede do Largo do Arouche, 324, 2º andar.
Vocês são convidados especiais para esse evento que terminará, impreterivelmente, às 18 horas.
Aguardamos vocês.

José Renato Nalini
Presidente da ACADEMIA PAULISTA DE LETRAS"

Se quiser ouvir Lygia, ela comenta em video,a reedição de seus livros, pela Companhia das Letras, em comunidadelft.blogspot.com/

Clevane Pessoa

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OBRA ALDRAVISTA SELECIONADA PARA O V SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS DE SUZANO-SP











Imagens e fotos--->De cima para baixo:










Composição de Deia Leal, em setembro /2009,Primavera, com gouache e pétalas naturais de rosas.

Logotipo do InBrasCi, do qual Andreia Donadon é Governadora em Minas.Ela é ainda, presidente da Academia de Letras do Brasil em Mariana/MG(*).

Andreia Donadon comigo,Clevane Pessoa, DR do inBrasCi, Vice-Diret.do INEL e Enbaixadora Universal da Paz , em setembro/2007, recebendo o certificado de Amigo da Paz, da Arte , da Poesia e da Vida, assinado também por Marco Llobus, Presidente da Rede Catitu e Cônsul de Poetas del Mundo em BH, Ricardo Evangelista, Coordenador de saraus de Poesia na Lagoa do Nado e Claudio Márcio Barbosa, Embaixador Universal da Paz (Cercle de Les Ambassadeurs de La Paix-Genebra- Suiça), ambos também Cônsules de Poetas del Mundo em suas zonas de atuação.



Tela selecionada para o V Salão de Suzano/SP, Portais de Eros 2, de Deia Leal


Mais uma vez, Deia Leal, nome artístico de Andreia Donadon, recebe merecida seleção.
Desta vez, no V Salão de Artes Plásticas de Suzano, cidade paulista.
Os portais são recorrentes da obra da artista visual, que pinta , fazendo escola, no estilo Aldravista, cuja beleza é a sugestão interativa com quem contempla. Nossos efusivos cumprimentos, em nosso nome e dos amigos e admiradores da artista, aqui em Belo Horizonte.

(Clevane Pessoa)
Recebo e divulgo:

"INSTITUTO BRASILEIRO DE CULTURAS INTERNACIONAIS-MG, DIVULGA:


Sexta-feira, 24 de Abril de 2009
OBRA ALDRAVISTA SELECIONADA PARA O V SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS DE SUZANO

Portais de Eros- (Obra Aldravista) 50x50 - Déia Leal - óleo sobre madeira

A obra da artista aldravista mineira, DÉIA LEAL, é mais uma vez selecionada para participar de um dos mais concorridos Salões de Artes Plásticas do País: V Salão de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura de Suzano - São Paulo. Participaram do processo seletivo milhares de artistas visuais do país, sendo selecionado para a mostra 35 obras na Categoria Arte Moderna e Acadêmica. A abertura do V Salão de Artes Plásticas de Suzano será no dia 07/05/09. O Salão ficará aberto ao público de 08/05/09 a 06/06/09, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 14h. O V Salão de Artes Plásticas de Suzano é organizado pela Secretaria Municipal de Cultura de Suzano. Em dezembro/2009, a artista aldravista foi convidada para participar de uma mostra coletiva de artistas plásticos brasileiros no Museu do Louvre - em Paris.

Local: CASARÃO DAS ARTES
Rua 27 outubro, 271 - Centro. Suzano - SP

CRONOGRAMA
07 de Maio de 2009
Término da mostra
06 de Junho de 2009

"Portais de Eros é uma Expressão de força fálica na produção do discurso de sedução. A beleza ou a sedução está associada culturalmente à imagem feminina, enquanto o falo, o pênis ereto está associado ao grotesco, ao agressivo. Na mitologia Eros é filho de Pínia e Poros e tornou-se fiel ministro de Afrodite. Sua imagem é associada à beleza, à ternura. Dessa forma, os portais dedicados a Eros buscam representar no falo a possibilidade da ternura, da beleza e da leveza. As imagens do falo são expostas como totens em portais. A vermelha remete ao extremo da sedução, ao êxtase. O amarelo remete à riqueza, ao ouro, à própria sedução e o verde à esperança.

O aldravismo surgiu no ano de 2000 na cidade de Mariana, Minas Gerais, por uma proposta de poetas que se reuniram para propor uma forma de provocar significação sem impor a vontade do poeta, nem desconsiderar a vontade do leitor abrindo uma possibilidade de produção de algo que possa ser complementado pelo leitor, no processo de significação (Donadon-Leal, 2002). Nascia uma proposta de arte metonímica, em que o artista apresenta um indício, uma parcela de coisa representada e o leitor/espectador é livre para compor seu complemento de significação. A modalidade de arte aldravista tem relação com a proposta de arte conceitual de Duchamp, em que as obras representam a ruptura com um modelo até então produzido que buscava a representação de uma imagem que se aproximasse da natureza. A Arte Aldravista procura conjugar a técnica de exploração de manchas abstratas com a significação pretendida pela arte conceitual, representar um conceito sem desenhá-lo, mas o apresenta com a insinuação da mancha que faz compor sua forma. Na arte visual isso foi aplicado pela artista aldravista, Déia Leal, pois apresenta nas obras aldravistas um conceito como uma parcela de uma totalidade."

Contatos:
(31) 3558-1436
(31) 8431-4648

Por ora, deconheço a autoria do belo release (entre aspas).

Por favor, ajudem a divuldar.

Divulgação:
Clevane Pessoa
Diretora Regional do InBrasCi em Belo Horizonte-MG Brasil.

(*)"A Academia de Letras do Brasil elegeu Mariana para ter uma sede regional. O seu presidente internacional, Dr. Mário Carabajal, elegeu a escritora e artista visual Andréia Donadon Leal como Membro Nacional e Presidente Municipal Vitalício da Sede Regional da ALB.

Andréia Donadon Leal é Governadora do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, poeta, contista e artista visual, membro correspondente da Academia de Letras Rio, da Academia Maceioense de Letras, da Academia Cachoeirense de Letras e Diretora de Cultura da Associação Aldrava Letras e Artes. Autora dos livros "Quase!", "Senda 01 de nas sendas de bashô", "Cenário Noturno" e de "Flora, amor e demência (no prelo)", ela tem ainda dezenas de contos e poemas publicados em antologias, jornais e sites literários, além de contos e poemas premiados em concursos nacionais e dois prêmios internacionais em artes plásticas. A primeira atribuição da presidência regional será a criação da Academia Regional da ABL, que terá 12 membros."

FONTE:www.jornalpontofinal.com.br/photos/entries/67...

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Nelida Piñon-Paiol Literário-Clevane Pessoa




Um tempo desses, havia uma ebulição sobre o gerúndio.As pessoas confundiam com o gerundismo usado em comércio, em telemarketing, em cobranças.O verbo estar sugeria continuidade de ação.Uma certa pressão subliminar:ao "Estou enviando";"Estamos oferecendo",uma ligeira ameaça:responda a isso, pois estaremos então, lhe fazendo, causando ,abandonando, punindo...Mandamos , de Estalo, a Revista, um release e o redator colocara um gerúndio inocente.O pomposo site o devolveu, dizendo que não poderia noticiar o evento, porque se usara esse tempo verbal.Fiquei perplexa, depois furiosa.

De meu amigo , que à época da Ditadura, ia e vinha, e eu dizia que estava sempre no gerúndio-ele ria e partia, depois chegava.Quais as ondas do mar, as olas nos estádios, as perninhas dos bebês, a ulas das dançarinas dos mares do sul...
Está chovendo...lembra estado alma, expectativa, janelas únidas, 'chorando'...Sugere cinzas, hiatos, esperas...Claro, também os problemas das intermpéries...

Poetas gostam do gerúndio, expectantes e inspirados a escrever no recolhimento...

Ligo a Televisão e quem vejo?O que ouço? A indicutíivel Nélida Piñon, aquele sorrisão na face generosa, numa entrevista , defender o gerúndio, um estado propício à poesia...Ah, ela é das minhas, penso e sempre foi, desde os Anos 60.


Nélida Piñon é uma referência literária tanto no Brasil quanto no Exterior.

Sua ascendência é galega:os pais, Lino Piñon Muiños e Olivia Carmen Cuiñas Piñon são originários da Galícia,mas a família bem radicada no Brasil.Levaram-na a estudar por 13 anos na Espanha- e é conhecida pela fluência verbal do "seu"espanhol.Mas a escritora é carioca,e nasceu em Vila Isabel.

Faz jornalismo na PUC-Pontifícia Universidade Católica, no Rio de Janeiro.

E para quem quer saber a origem do prenome diferente,o dela é uma anagrama de seu avô DANIEL

Nasce a 03/05/1937 e então, ontem aniversariou:72 anos de grande produção.

Na qualidade de jornalista, além de escrever em vários periódicos brasileiros, foi correspondente ,no Brasil, de Mundo Nuevo, revista de Paris.
Também tornou-se editora assistente de Cadernos Brasileiros.

Em 27 de julho de 1989 ,portanto, perto de duas décadas,A Academia Brasileira de Letras a recebe,para ocupar a cadeira cujo patrono é patrono Pardal Mallet, a quarta escritora a ingressar na ABL .Tomou posse a 3 de maio de 1990, recebida por Lêdo Ivo.Em 1995 ocupa o cargo de Secretária Geral torna-se a primeira a presidir a casa.Em 1996 torna-se a primeira Presidenta da Academia.


Colaborou em vários jornais e revistas literários e foi correspondente no Brasil da revista Mundo Nuevo, de Paris, e editora assistente de Cadernos Brasileiros. Em 1970, Nélida inaugurou a cadeira de Criação Literária na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a experiência de quase uma década como ficcionista.

Nélida estréia com um livro em 1961:o Guia-Mapa de Gabriel Arcanjo. Esse livro fascinava-me. Eu o li querendo já ser moça, antes dos quinze anos.Estudante de Colégio de freiras, via ali, uma temática de pecado, mas também do ensinado perdão cristão.Intrigada com as coisas do Alto e as relações entre sagrado e profano, interessada em anjos, aquel exemplar presenteado não lembro por quem , era um prato cheio de simbologias a decifrar.

Nos anos 60, Nélida publica Tempo das Frutas , de contos .E também Madeira feita Cruz e "Fundador",ambos romances.

Por FUNDADOR,que li e reli muitas vezes, recebe o Prêmio Walmap de 1969.

Casa da Paixão, um de seus mais lidos e conhecidos ronmances.Gtaças a ele, é agradiada com o Prêmio Prêmio Mário de Andrade.

Nélida Piñon , agora Presidenta da Academia Brasileira de Letras vive frutiferamente sua vida acadêmica.

A escritora tem livros traduzidos em países Latino Americanos,na Argentina e na Colômbia ,em Cuba, e também na Europa :França ,Espanha,Itália e ainda nos Estados Unidos,na Polônia, na Suécia ,Rússia, Inglaterra, Alemanha,e, claro em Portugal.

Recebe sempre convites para entrevistas, palestras, é chamada a universidades estrangeiras.

Professora na Universidade de Miami( titular da cátedra Dr. Henry Stranford in Humanities), é dinâmica e produtiva

Também ministrou cursos, e na Columbia University (EUA, em 1978)em The John Hopkins University (EUA, em 1988) e, em 1993,na Universidad Complutense de Madrid (1993).E Nélida Piñon é, também, académica correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

Em 1985,seu romance romance A república dos sonhos rende-lhe dois prêmios,o da APCA e o Prêmio Ficção Pen Clube.

A UBE/SP concede-lhe o Prêmio José Geraldo Vieira,para seu romance A doce Canção de Caetana;

Bastante premiada,recebe em 1990, "o Golfinho de Ouro"


Em 1995,merece o Prêmio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe,mais uma vez, pioneira de gênero,pois foi a primeira vez em que foi dado a uma escritora e para a língua Portuguesa).


Em 1991, no excelente concurso da Bienal Nestlé,é premiada para romance.

mereceu muitas Medalhas,certificados e diplomas nacionais e internacionais, entre os quais:

O Lazo de Dama de Isabel la Católica, outorgado pelo rei Juan Carlos da Espanha, em 1992;

A Medalha Castelão, da Galícia; e a Ordem do Cruzeiro do Sul, no Brasil.

Em 2005 em 2 de abril ,o "Concelho de Cotobade" declara-a «Filha Adotiva»e a imprensa anuncia "a escritora galego-brasileira Nélida Piñon".Também recebe, nesse ano,recebe o Prêmio Príncipe Astúrias de Letras(The Prince Of Asturias Foundation)das Letras daquele mesmo ano, conferido na cidade espanhola de Oviedo- e já no discurso, mostra sua condição espeicalíssima-que certamente contribui para o estilo e o enredo, os protagonistas de seus livros:

(...)"Como todos, sou múltipla na minha humanidade. Nunca me resignei a ser uma só criatura. Arrasto comigo uma genealogia que já nem mais sei de que criaturas, de que etnias se constitui."


Bibliografia:

Guia mapa de Gabriel Arcanjo, romance - 1961

Madeira feita cruz, romance - 1963

Tempo das frutas, contos -

1966 Fundador, romance - 1969

A Casa da Paixão, romance - 1972

Sala de Armas, contos - 1973

Tebas do meu Coração, romance - 1974

A Força do Destino, romance - 1977

O Calor das Coisas, contos - 1980

A República dos Sonhos, romance - 1984

Doce canção de Caetana, romance - 1987

O pão de cada dia, fragmentos - 1994

A roda do vento, romance infanto-juvenil - 1996

Até amanhã, outra vez, crônicas 1999

Ensaios:
O presumível coração da América (2002)

Aprendiz de Homero (2008)
O ritual da arte

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E amanhã, Nélida estará em Curitiba.Recebo a chamada pelo Jornal Rascunho , sobre o evento do PAIOL LITERÁRIO e apresso-me a publicá-lo, não sem antes falar um pouquinho a respeito dessa escritora extraordinária:


"PAIOL LITERÁRIO

RECEBE NÉLIDA PIÑON



Nesta terça-feira (5 de maio), às 20 horas, o projeto Paiol Literário recebe a escritora carioca Nélida Piñon. Com mediação do escritor e jornalista José Castello, o Paiol Literário é realizado desde 2006 em uma parceria entre o jornal Rascunho e o Sesi Paraná.

Nélida Piñon nasceu no Rio de Janeiro, em 1937. Formada em jornalismo, ocupa a cadeira número 30 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Em mais de cem anos de existência da Academia, foi a primeira mulher a integrar a diretoria e a presidir a ABL. Em 2005, foi a primeira escritora de língua portuguesa a receber o Prêmio Príncipe de Astúrias (Espanha). É autora de cerca de 20 livros, entre os quais Vozes do Deserto, A Casa da Paixão e A República dos Sonhos. Recentemente, lançou pela editora Record Coração Andarilho, uma obra com memórias de sua infância.



Todos os encontros são reproduzidos na edição do mês seguinte do Rascunho e no site www.rascunho.com.br, mantido em parceria com a Rede Paranaense de Comunicação (RPC). Dessa forma, os leitores que moram em outras cidades ou não puderam comparecer também acompanham os temas levantados nas conversas.



O Paiol Literário começa às 20 horas e a entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone (41) 3213-1340.



Apoios e parcerias

O Paiol Literário é uma realização do jornal Rascunho, em parceria com o Sesi Paraná. O projeto conta com o apoio da Gazeta do Povo, Tchukon Terapias, Quintana Café & Restaurante, Livrarias Curitiba, Nume Comunicação, Editora Arte & Letra, Hotel Deville Rayon, CCZ e Fundação Cultural de Curitiba.



SERVIÇO:

Paiol Literário, com Nélida Piñon e mediação de José Castello

Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n.º, Prado Velho), (41) 3213-1340.

Dia 5 de maio, terça-feira, às 20 horas. Entrada gratuita."

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domingo, 3 de maio de 2009

Augusto Boal Memorial- (II)



Augusto Boal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Augusto Boal

Foto: Boal recebe o Crossborder Award for Peace and Democracy no Abbey Theatre. Dublin, 2008.
Nome completo Augusto Pinto Boal
Nascimento 16 de Março de 1931
Rio de Janeiro, RJ
Falecimento 2 de Maio de 2009 (78 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileira
Ocupação ensaísta, dramaturgo, diretor e teórico de teatro
Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro, 16 de março de 1931 - Rio de Janeiro, 2 de Maio de 2009) foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.

Nas palavras de Boal:

«O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos 'espect-atores'. [1]»


O dramaturgo é conhecido não só por sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas sobretudo por suas teses do Teatro do oprimido, inspiradas nas propostas do educador Paulo Freire.

Tem uma obra escrita expressiva, traduzida em mais de vinte línguas, e suas concepções são estudados nas principais escolas de teatro do mundo. O livro Teatro do oprimido e outras poéticas políticas trata de um sistema de exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e técnicas de teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.

O Teatro do oprimido tem centros de difusão nos Estados Unidos, na França e no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, Santo André e Londrina.

Índice [esconder]
1 Família e estudos
2 Teatro de Arena
3 Arena e Oficina
4 Musicais
5 Exílio
5.1 Homenagem
6 Teatro popular
7 Nobel
8 Morte
9 Sobre a importância de Boal para o Teatro
10 Prêmios
11 Livros publicados
12 Referências
13 Ligações externas



[editar] Família e estudos
Augusto Boal nasceu no subúrbio da Penha, Rio de Janeiro.[2] Filho do padeiro português José Augusto Boal e da dona de casa Albertina Pinto, desde os nove anos dirigia peças familiares, com seus três irmãos. Aos 18 anos vai estudar Engenharia Química na antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, e paralelamente escrevia textos teatrais.

Na década de 1950 enquanto realizava estudos em nível de Ph.D em Engenharia Química, na Columbia University, em Nova York,[3], estuda dramaturgia na School of Dramatics Arts, também na Columbia, com John Gassner, professor de Tennessee Williams e Arthur Miller. Na mesma época, assistia às montagens do Actor’s Studio.


[editar] Teatro de Arena
De volta ao Brasil, em 1956, passa a integrar o Teatro de Arena de São Paulo, a convite de Sábato Magaldi e José Renato. O Arena tornou-se uma das mais importantes companhias de teatro brasileiras, até o seu fechamento, no fim da década de 1960.

Sua primeira direção é Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe valeu o prêmio de revelação de direção da Associação Paulista de Críticos de Artes, em 1956. Seu primeiro texto encenado foi Marido Magro, Mulher Chata, uma comédia de costumes. Depois de uma série de insucessos comerciais e diante da perspectiva de fechamento do Arena, a companhia decide investir em textos de autores brasileiros. Superando as expectativas Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, dirigido por José Renato, torna-se um grande sucesso, salvando o Arena da bancarrota. O grupo ressurge, provocando uma verdadeira revolução na cena brasileira, abrindo caminho para uma dramaturgia nacional.

Para prosseguir na investigação de um teatro voltado para a realidade do Brasil, Boal sugere a criação de um Seminário de Dramaturgia que se tornará o celeiro de vários novos dramaturgos. As produções, fruto desses encontros, vão compor o repertório da fase nacionalista do conjunto nos anos seguintes. Sob direção de Boal o Arena apresenta Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, 1959, segundo êxito nessa vertente.


[editar] Arena e Oficina
Depois de dirigir, em 1959 A Farsa da Esposa Perfeita, de Edy Lima, Boal apresenta Fogo Frio, de Benedito Ruy Barbosa, em 1960, uma produção conjunta entre o Arena e o Teatro Oficina, através da qual orienta um curso de interpretação. Dirige também, para o Oficina A Engrenagem, adaptação dele e de José Celso Martinez Corrêa do texto de Jean-Paul Sartre.

Em 1961, Antônio Abujamra dirige um outro texto de Boal, José, do Parto à Sepultura, com os atores do Oficina, que estréia no Teatro de Arena. No mesmo ano, o espetáculo Revolução na América do Sul estréia, com direção de José Renato. Augusto Boal se torna um dos mais importantes dramaturgos do período.

Em 1962, o Arena inicia nova fase: a nacionalização dos clássicos. José Renato deixa a companhia e Boal torna-se líder absoluto e sócio do empreendimento. Encerra-se a leva de encenações dos textos produzidos no Seminário de Dramaturgia.

Em 1963 encena O Noviço, de Martins Pena e Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, no teatro Oficina, em colaboração com grandes artistas do teatro brasileiro, tais como o cenógrafo Flávio Império e Eugênio Kusnet, responsável pela preparação dos atores. Ainda desta fase são O Melhor Juiz, o Rei, de Lope de Vega e Tartufo, de Molière, produções de 1964.

Depois do golpe militar, Boal dirige no Rio de Janeiro o show Opinião, com Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão - depois substituída por Maria Bethânia). A iniciativa surge de um grupo de autores (Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Armando Costa) ligados ao Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, posto na ilegalidade. O grupo pretendia criar um foco de resistência política através da arte. De fato evento é um sucesso e contagia diversos outros setores artísticos. O Opinião 65, exposição de artes plásticas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), surge na seqüência, aglutinando os artistas ligados aos movimentos de arte popular. Esse é o nascedouro do Grupo Opinião.


[editar] Musicais
A partir de Opinião, Boal inicia o ciclo de musicais no Arena, com Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, apresentando Arena Conta Zumbi (1965), primeiro experimento com o "sistema curinga" onde oito atores se revezam, fazendo todas as personagens. O sucesso de público abre caminho para Arena Conta Bahia, com direção musical de Gilberto Gil e Caetano Veloso, e Maria Bethânia e Tom Zé no elenco.

Em seguida, é encenado Tempo de Guerra, no Oficina, com texto de Boal e Guarnieri, poemas de Brecht e vozes de Gil, Maria da Graça (Gal Costa), Tom Zé e Maria Bethânia, sob a direção de Boal.

No ano seguinte, é a vez do espetáculo Arena Conta Tiradentes, centrado em outro movimento histórico de luta nacional - a Inconfidência Mineira. Também uma aplicação do sistema curinga, a peça não propõe retratar os fatos de forma ortodoxa e cronológica, mas criar conexões com fatos, tipos e personagens que se referem constantemente ao período pré e pós-1964.

A Primeira Feira Paulista de Opinião, concebida e encenada por Boal no Teatro Ruth Escobar, é uma reunião de textos curtos de vários autores - um depoimento teatral sobre o Brasil de 1968. Estão presentes textos de Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso, Gianfrancesco Guarnieri, Jorge Andrade, Plínio Marcos e do próprio Boal. O diretor apresenta o espetáculo na íntegra, ignorando os mais de 70 cortes estabelecidos pela censura, incitando a desobediência civil e lutando arduamente pela permanência da peça em cartaz, depois de sua proibição.


[editar] Exílio
Com a decretação do Ato Institucional nº 5, em fins de 1968, o Arena viaja para fora do país, excursionando, entre 1969 e 1970 pelos Estados Unidos, México, Peru e Argentina. Boal escreve e dirige Arena Conta Bolivar. Em seu retorno, com uma equipe de jovens recém-saídos de um curso no Arena, cria o Teatro Jornal - 1ª Edição, experiência que aproveita técnicas do agitprop e do Living Newspaper, grupo norte-americano dos anos 1930 que trabalhava com dramatizações a partir de notícias de jornal.

A Resistível Ascensão de Arturo Ui, de Brecht, é a última incursão de Boal no sistema curinga, que entretanto não acrescenta grandes novidades na linguagem do grupo.

Em 1971, Boal é preso e torturado. Na seqüência, decide deixar o país, com destino à Argentina, terra de sua esposa, a psicanalista Cecília Boal. Lá permanece por cinco anos e desenvolve o Teatro Invisível. Naquele mesmo ano, Torquemada, um texto seu sobre a Inquisição, é encenado em Buenos Aires.

Em 1973, vai para o Peru, onde aplica suas técnicas num programa de alfabetização integral e começa a fazer o Teatro Fórum. Em 1974, seu texto Tio Patinhas e a Pílula é encenado em Nova York.

No Equador, desenvolve, com populações indígenas, o Teatro Imagem. Esse período é representado por Boal em seu texto Murro em Ponta de Faca.

Muda-se para Portugal, onde permanecerá por dois anos. Ali, com o grupo A Barraca, realiza a montagem A Barraca Conta Tiradentes, 1977. Lá também escreve Mulheres de Atenas, uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes, com músicas de Chico Buarque.

Finalmente, a partir de 1978 estabelece-se em Paris, onde cria um centro para pesquisa e difusão do teatro do oprimido, o Ceditade (Centre d'étude et de diffusion des techniques actives d'expression). Lá, com ajuda de sua esposa desenvolve um teatro mais interiorizado e subjetivo, o Arco-íris do desejo (Método Boal de Teatro e Terapia).

Enquanto isso, em São Paulo (1978) Paulo José dirige, para a companhia de Othon Bastos, Murro em Ponta de Faca, texto em que Boal enfoca a vida dos exilados políticos.

Boal visita o Brasil em 1979, para ministrar um curso no Rio de Janeiro, retornando, no ano seguinte, juntamente com seu grupo francês, para apresentar o Teatro do Oprimido, já consagrado em muitos países.

Em 1981, promove o I Festival Internacional de Teatro do Oprimido. Volta ao Brasil definitivamente em 1986, instalando-se no Rio, onde inicia o plano piloto da Fábrica de Teatro Popular, que tinha como principal objetivo tornar acessível a qualquer cidadão a linguagem teatral e cria o Centro do Teatro do Oprimido.


[editar] Homenagem
Uma das canções de Chico Buarque é uma carta em forma de música - uma carta musicada que ele fez em homenagem a Boal, que vivia no exílio em Lisboa, quando o Brasil estava sob a ditadura militar. A canção Meu Caro Amigo, dirigida a ele, foi gravada originalmente no disco Meus Caros Amigos 1976.


[editar] Teatro popular
Boal preconizava que o teatro deve ser um auxiliar das transformações sociais e formar lideranças nas comunidades rurais e nos subúrbios. Para isto organizou uma sucessão de exercícios simples, porém capazes de oferecer o desenvolvimento de uma boa técnica teatral amadora, auxiliando a formação do ator de teatro.


[editar] Nobel
Augusto Boal foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2008, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.

Em março de 2009, foi nomeado pela Unesco embaixador mundial do teatro.


[editar] Morte
Este artigo ou seção é sobre um evento atual.
A informação apresentada pode mudar rapidamente. segunda-feira, 4 de maio de 2009

Augusto Boal morreu por volta das 2h40' do dia 2 de maio de 2009, aos 78 anos, no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, por insuficiência respiratória. Boal sofria de leucemia.


[editar] Sobre a importância de Boal para o Teatro
Suas idéias, adotadas em diversas iniciativas em todo o mundo, renderam-lhe um reconhecimento que pode ser expresso nos seguintes comentários, que figuram no seu livro Teatro do oprimido e outras poéticas políticas (ISBN 85-2000-0265-X):

"Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem de teatro vivo, Boal está tendo um enorme impacto mundial" - Richard Schechner, diretor de The Drama Review.
"Augusto Boal reinventou o teatro político e é uma figura internacional tão importante quanto Brecht ou Stanislawski." - The Guardian.

[editar] Prêmios
1962 : Prêmio PADRE VENTURA, melhor diretor - São Paulo
1963 – Premio SACY, melhor diretor, São Paulo
1965 – Premio SACY, São Paulo, Brésil
1959-1965 – Vários prêmios de Associações de Críticos de Teatro do Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e São Paulo
1965 - Prêmio MOLIÈRE pelo espetáculo A Mandrágora de Machiavel - Brasil
1967 - Prêmio MOLIÈRE pela criação do "Sistema Curinga" - Brasil
1971 -OBIE AWARD para o melhor espetáculo off - Broadway. LATIN AMERICAN FAIR OF OPINION, EUA
1981 - OFFICIER DES ARTS ET DES LETTRES – Ministère de la Culture, França
1981 – Prémio OLLANTAY, de Creación y Investigación Teatral, CELCIT, Venezuela
1994 - Prêmio CULTURAL AWARD da cidade de Gävle, Suécia
1994 - Medalha PABLO PICASSO da UNESCO
1995 - OUTSTANDING CULTURAL CONTRIBUTION - Academy of the Arts - Queensland University of Technology, Austrália
1995 - PRIX CULTURAL - Institut Für Jugendarbeit - Gauting, Baviera
1995 - THE BEST SPECIAL PRESENTATION - Manchester News – UK
1996 – Doctor Honoris Causa in Humane Letters, University of Nebraska, EUA
TRADITA INNOVARE, INNOVATA TRADERE, University of Göteborg, Suécia
1997 - LIFETIME ACHIEVEMENT AWARD, American Theatre Association in Higher Education, ATHE, EUA
- PRIX DU MÉRITE, Ministère de la Culture do Egito
1998 – PREMI D´HONOR, Institutet de Teatre, Barcelona, Espanha
– PREMIO DE HONOR, Instituto de Teatro, Ciudad de Puebla, México
1999 - Honra ao mérito. União e Olho Vivo. Brasil.
2000 – Proclamation of the City of Bowling Green, Ohio. EUA
– Doctor Honoris Causa in Fine Arts, Worcester State College, EUA
– Montgomery Fellow, Dartmouth College, Hanover, EUA
2001 – Nominated (for July, 2001) DOCTOR HONORIS CAUSA in Literature, University of London, Queen Mary, UK
International Award for Contribution of Development of Drama Education „Grozdanin kikot“.
2002 – Baluarte do Samba, homenagem da Escola de Samba Acadêmicos da Barra da Tijuca
2005 – Comendador Governo Federal. Brasil.[4]
2008 - Crossborder Award for Peace and Democracy.Irlanda[5]

[editar] Livros publicados
Em português

Arena conta Tiradentes. São Paulo: Sagarana,1967.
Crônicas de Nuestra América. São Paulo: Codecri, 1973.
Técnicas Latino-Americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário. São Paulo: Hucitec, 1975.
Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1975.
Jane Spitfire. Rio de Janeiro: Codecri,1977.
Murro em Ponta de Faca. São Paulo: Hucitec, 1978.
Milagre no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
Stop: ces’t magique. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
Teatro de Augusto Boal. vol.1. São Paulo: Hucitec,1986.
Teatro de Augusto Boal. vol.2. São Paulo: Hucitec,1986.
O Corsário do Rei. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.
O arco-íris do desejo: método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990.
O Suicida com Medo da Morte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992
Teatro legislativo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
Aqui Ninguém é Burro! Rio de Janeiro: Revan, 1996
Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
Hamlet e o filho do padeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira – 2000
O teatro como arte marcial. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.
Em espanhol

Categorias de Teatro Popular. Buenos Aires: Ediciones Cepe,1972.
Em francês

Théâtre de l’opprimé. Éditions La Découverte, 1996.
Jeux pour acteurs et non-acteurs. Éditions François Maspero, 1978.
Pratique du théâtre de l’opprimé. Centre d’étude et de diffusion des techniques actives d’expression, 1983.
Stop ! c’est magique. Éditions Hachette, 1980.
Méthode Boal de théâtre et de thérapie. Éditions Ramsay, 1990.
L’Arc-en-ciel du désir. Éditions La Découverte, 2002.
Em inglês

Theatre of the Oppressed. Londres: Pluto Press,1979.
Games for Actors and Non-Actors. London: Routledge, 1992.
The Rainbow of Desire. London: Routledge, 1995.
Legislative Theatre: Using Performance to Make Politics. London: Routledge, 1998.
Hamlet and the Baker's Son: My Life in Theatre and Politics. London: Routledge, 2001.
The Aesthetics of the Oppressed. London: Routledge, 2006.

Augusto Boal


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Augusto Boal

Boal recebe o Crossborder Award for Peace and Democracy no Abbey Theatre. Dublin, 2008.
Nome completo Augusto Pinto Boal
Nascimento 16 de Março de 1931
Rio de Janeiro, RJ
Falecimento 2 de Maio de 2009 (78 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileira
Ocupação ensaísta, dramaturgo, diretor e teórico de teatro
Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro, 16 de março de 1931 - Rio de Janeiro, 2 de Maio de 2009) foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.
Nas palavras de Boal:
«O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos \'espect-atores\'. [1]»
O dramaturgo é conhecido não só por sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas sobretudo por suas teses do Teatro do oprimido, inspiradas nas propostas do educador Paulo Freire.
Tem uma obra escrita expressiva, traduzida em mais de vinte línguas, e suas concepções são estudados nas principais escolas de teatro do mundo. O livro Teatro do oprimido e outras poéticas políticas trata de um sistema de exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e técnicas de teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.
O Teatro do oprimido tem centros de difusão nos Estados Unidos, na França e no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, Santo André e Londrina.
Índice
[esconder]
1 Família e estudos
2 Teatro de Arena
3 Arena e Oficina
4 Musicais
5 Exílio
5.1 Homenagem
6 Teatro popular
7 Nobel
8 Morte
9 Sobre a importância de Boal para o Teatro
10 Prêmios
11 Livros publicados
12 Referências
13 Ligações externas



[editar] Família e estudos
Augusto Boal nasceu no subúrbio da Penha, Rio de Janeiro.[2] Filho do padeiro português José Augusto Boal e da dona de casa Albertina Pinto, desde os nove anos dirigia peças familiares, com seus três irmãos. Aos 18 anos vai estudar Engenharia Química na antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, e paralelamente escrevia textos teatrais.
Na década de 1950 enquanto realizava estudos em nível de Ph.D em Engenharia Química, na Columbia University, em Nova York,[3], estuda dramaturgia na School of Dramatics Arts, também na Columbia, com John Gassner, professor de Tennessee Williams e Arthur Miller. Na mesma época, assistia às montagens do Actor’s Studio.


[editar] Teatro de Arena
De volta ao Brasil, em 1956, passa a integrar o Teatro de Arena de São Paulo, a convite de Sábato Magaldi e José Renato. O Arena tornou-se uma das mais importantes companhias de teatro brasileiras, até o seu fechamento, no fim da década de 1960.
Sua primeira direção é Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe valeu o prêmio de revelação de direção da Associação Paulista de Críticos de Artes, em 1956. Seu primeiro texto encenado foi Marido Magro, Mulher Chata, uma comédia de costumes. Depois de uma série de insucessos comerciais e diante da perspectiva de fechamento do Arena, a companhia decide investir em textos de autores brasileiros. Superando as expectativas Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, dirigido por José Renato, torna-se um grande sucesso, salvando o Arena da bancarrota. O grupo ressurge, provocando uma verdadeira revolução na cena brasileira, abrindo caminho para uma dramaturgia nacional.
Para prosseguir na investigação de um teatro voltado para a realidade do Brasil, Boal sugere a criação de um Seminário de Dramaturgia que se tornará o celeiro de vários novos dramaturgos. As produções, fruto desses encontros, vão compor o repertório da fase nacionalista do conjunto nos anos seguintes. Sob direção de Boal o Arena apresenta Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, 1959, segundo êxito nessa vertente.


[editar] Arena e Oficina
Depois de dirigir, em 1959 A Farsa da Esposa Perfeita, de Edy Lima, Boal apresenta Fogo Frio, de Benedito Ruy Barbosa, em 1960, uma produção conjunta entre o Arena e o Teatro Oficina, através da qual orienta um curso de interpretação. Dirige também, para o Oficina A Engrenagem, adaptação dele e de José Celso Martinez Corrêa do texto de Jean-Paul Sartre.
Em 1961, Antônio Abujamra dirige um outro texto de Boal, José, do Parto à Sepultura, com os atores do Oficina, que estréia no Teatro de Arena. No mesmo ano, o espetáculo Revolução na América do Sul estréia, com direção de José Renato. Augusto Boal se torna um dos mais importantes dramaturgos do período.
Em 1962, o Arena inicia nova fase: a nacionalização dos clássicos. José Renato deixa a companhia e Boal torna-se líder absoluto e sócio do empreendimento. Encerra-se a leva de encenações dos textos produzidos no Seminário de Dramaturgia.
Em 1963 encena O Noviço, de Martins Pena e Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, no teatro Oficina, em colaboração com grandes artistas do teatro brasileiro, tais como o cenógrafo Flávio Império e Eugênio Kusnet, responsável pela preparação dos atores. Ainda desta fase são O Melhor Juiz, o Rei, de Lope de Vega e Tartufo, de Molière, produções de 1964.
Depois do golpe militar, Boal dirige no Rio de Janeiro o show Opinião, com Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão - depois substituída por Maria Bethânia). A iniciativa surge de um grupo de autores (Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Armando Costa) ligados ao Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, posto na ilegalidade. O grupo pretendia criar um foco de resistência política através da arte. De fato evento é um sucesso e contagia diversos outros setores artísticos. O Opinião 65, exposição de artes plásticas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), surge na seqüência, aglutinando os artistas ligados aos movimentos de arte popular. Esse é o nascedouro do Grupo Opinião.


[editar] Musicais
A partir de Opinião, Boal inicia o ciclo de musicais no Arena, com Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, apresentando Arena Conta Zumbi (1965), primeiro experimento com o "sistema curinga" onde oito atores se revezam, fazendo todas as personagens. O sucesso de público abre caminho para Arena Conta Bahia, com direção musical de Gilberto Gil e Caetano Veloso, e Maria Bethânia e Tom Zé no elenco.
Em seguida, é encenado Tempo de Guerra, no Oficina, com texto de Boal e Guarnieri, poemas de Brecht e vozes de Gil, Maria da Graça (Gal Costa), Tom Zé e Maria Bethânia, sob a direção de Boal.
No ano seguinte, é a vez do espetáculo Arena Conta Tiradentes, centrado em outro movimento histórico de luta nacional - a Inconfidência Mineira. Também uma aplicação do sistema curinga, a peça não propõe retratar os fatos de forma ortodoxa e cronológica, mas criar conexões com fatos, tipos e personagens que se referem constantemente ao período pré e pós-1964.
A Primeira Feira Paulista de Opinião, concebida e encenada por Boal no Teatro Ruth Escobar, é uma reunião de textos curtos de vários autores - um depoimento teatral sobre o Brasil de 1968. Estão presentes textos de Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso, Gianfrancesco Guarnieri, Jorge Andrade, Plínio Marcos e do próprio Boal. O diretor apresenta o espetáculo na íntegra, ignorando os mais de 70 cortes estabelecidos pela censura, incitando a desobediência civil e lutando arduamente pela permanência da peça em cartaz, depois de sua proibição.


[editar] Exílio
Com a decretação do Ato Institucional nº 5, em fins de 1968, o Arena viaja para fora do país, excursionando, entre 1969 e 1970 pelos Estados Unidos, México, Peru e Argentina. Boal escreve e dirige Arena Conta Bolivar. Em seu retorno, com uma equipe de jovens recém-saídos de um curso no Arena, cria o Teatro Jornal - 1ª Edição, experiência que aproveita técnicas do agitprop e do Living Newspaper, grupo norte-americano dos anos 1930 que trabalhava com dramatizações a partir de notícias de jornal.
A Resistível Ascensão de Arturo Ui, de Brecht, é a última incursão de Boal no sistema curinga, que entretanto não acrescenta grandes novidades na linguagem do grupo.
Em 1971, Boal é preso e torturado. Na seqüência, decide deixar o país, com destino à Argentina, terra de sua esposa, a psicanalista Cecília Boal. Lá permanece por cinco anos e desenvolve o Teatro Invisível. Naquele mesmo ano, Torquemada, um texto seu sobre a Inquisição, é encenado em Buenos Aires.
Em 1973, vai para o Peru, onde aplica suas técnicas num programa de alfabetização integral e começa a fazer o Teatro Fórum. Em 1974, seu texto Tio Patinhas e a Pílula é encenado em Nova York.
No Equador, desenvolve, com populações indígenas, o Teatro Imagem. Esse período é representado por Boal em seu texto Murro em Ponta de Faca.
Muda-se para Portugal, onde permanecerá por dois anos. Ali, com o grupo A Barraca, realiza a montagem A Barraca Conta Tiradentes, 1977. Lá também escreve Mulheres de Atenas, uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes, com músicas de Chico Buarque.
Finalmente, a partir de 1978 estabelece-se em Paris, onde cria um centro para pesquisa e difusão do teatro do oprimido, o Ceditade (Centre d\'étude et de diffusion des techniques actives d\'expression). Lá, com ajuda de sua esposa desenvolve um teatro mais interiorizado e subjetivo, o Arco-íris do desejo (Método Boal de Teatro e Terapia).
Enquanto isso, em São Paulo (1978) Paulo José dirige, para a companhia de Othon Bastos, Murro em Ponta de Faca, texto em que Boal enfoca a vida dos exilados políticos.
Boal visita o Brasil em 1979, para ministrar um curso no Rio de Janeiro, retornando, no ano seguinte, juntamente com seu grupo francês, para apresentar o Teatro do Oprimido, já consagrado em muitos países.
Em 1981, promove o I Festival Internacional de Teatro do Oprimido. Volta ao Brasil definitivamente em 1986, instalando-se no Rio, onde inicia o plano piloto da Fábrica de Teatro Popular, que tinha como principal objetivo tornar acessível a qualquer cidadão a linguagem teatral e cria o Centro do Teatro do Oprimido.


[editar] Homenagem
Uma das canções de Chico Buarque é uma carta em forma de música - uma carta musicada que ele fez em homenagem a Boal, que vivia no exílio em Lisboa, quando o Brasil estava sob a ditadura militar. A canção Meu Caro Amigo, dirigida a ele, foi gravada originalmente no disco Meus Caros Amigos 1976.


[editar] Teatro popular
Boal preconizava que o teatro deve ser um auxiliar das transformações sociais e formar lideranças nas comunidades rurais e nos subúrbios. Para isto organizou uma sucessão de exercícios simples, porém capazes de oferecer o desenvolvimento de uma boa técnica teatral amadora, auxiliando a formação do ator de teatro.


[editar] Nobel
Augusto Boal foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2008, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.
Em março de 2009, foi nomeado pela Unesco embaixador mundial do teatro.


[editar] Morte
Este artigo ou seção é sobre um evento atual.
A informação apresentada pode mudar rapidamente. segunda-feira, 4 de maio de 2009
Augusto Boal morreu por volta das 2h40\' do dia 2 de maio de 2009, aos 78 anos, no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, por insuficiência respiratória. Boal sofria de leucemia.


[editar] Sobre a importância de Boal para o Teatro
Suas idéias, adotadas em diversas iniciativas em todo o mundo, renderam-lhe um reconhecimento que pode ser expresso nos seguintes comentários, que figuram no seu livro Teatro do oprimido e outras poéticas políticas (ISBN 85-2000-0265-X):

"Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem de teatro vivo, Boal está tendo um enorme impacto mundial" - Richard Schechner, diretor de The Drama Review.
"Augusto Boal reinventou o teatro político e é uma figura internacional tão importante quanto Brecht ou Stanislawski." - The Guardian.


[editar] Prêmios
1962 : Prêmio PADRE VENTURA, melhor diretor - São Paulo
1963 – Premio SACY, melhor diretor, São Paulo
1965 – Premio SACY, São Paulo, Brésil
1959-1965 – Vários prêmios de Associações de Críticos de Teatro do Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e São Paulo
1965 - Prêmio MOLIÈRE pelo espetáculo A Mandrágora de Machiavel - Brasil
1967 - Prêmio MOLIÈRE pela criação do "Sistema Curinga" - Brasil
1971 -OBIE AWARD para o melhor espetáculo off - Broadway. LATIN AMERICAN FAIR OF OPINION, EUA
1981 - OFFICIER DES ARTS ET DES LETTRES – Ministère de la Culture, França
1981 – Prémio OLLANTAY, de Creación y Investigación Teatral, CELCIT, Venezuela
1994 - Prêmio CULTURAL AWARD da cidade de Gävle, Suécia
1994 - Medalha PABLO PICASSO da UNESCO
1995 - OUTSTANDING CULTURAL CONTRIBUTION - Academy of the Arts - Queensland University of Technology, Austrália
1995 - PRIX CULTURAL - Institut Für Jugendarbeit - Gauting, Baviera
1995 - THE BEST SPECIAL PRESENTATION - Manchester News – UK
1996 – Doctor Honoris Causa in Humane Letters, University of Nebraska, EUA
TRADITA INNOVARE, INNOVATA TRADERE, University of Göteborg, Suécia
1997 - LIFETIME ACHIEVEMENT AWARD, American Theatre Association in Higher Education, ATHE, EUA
- PRIX DU MÉRITE, Ministère de la Culture do Egito
1998 – PREMI D´HONOR, Institutet de Teatre, Barcelona, Espanha
– PREMIO DE HONOR, Instituto de Teatro, Ciudad de Puebla, México
1999 - Honra ao mérito. União e Olho Vivo. Brasil.
2000 – Proclamation of the City of Bowling Green, Ohio. EUA
– Doctor Honoris Causa in Fine Arts, Worcester State College, EUA
– Montgomery Fellow, Dartmouth College, Hanover, EUA
2001 – Nominated (for July, 2001) DOCTOR HONORIS CAUSA in Literature, University of London, Queen Mary, UK
International Award for Contribution of Development of Drama Education „Grozdanin kikot“.
2002 – Baluarte do Samba, homenagem da Escola de Samba Acadêmicos da Barra da Tijuca
2005 – Comendador Governo Federal. Brasil.[4]
2008 - Crossborder Award for Peace and Democracy.Irlanda[5]


[editar] Livros publicados
Em português

Arena conta Tiradentes. São Paulo: Sagarana,1967.
Crônicas de Nuestra América. São Paulo: Codecri, 1973.
Técnicas Latino-Americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário. São Paulo: Hucitec, 1975.
Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1975.
Jane Spitfire. Rio de Janeiro: Codecri,1977.
Murro em Ponta de Faca. São Paulo: Hucitec, 1978.
Milagre no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
Stop: ces’t magique. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
Teatro de Augusto Boal. vol.1. São Paulo: Hucitec,1986.
Teatro de Augusto Boal. vol.2. São Paulo: Hucitec,1986.
O Corsário do Rei. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.
O arco-íris do desejo: método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990.
O Suicida com Medo da Morte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992
Teatro legislativo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
Aqui Ninguém é Burro! Rio de Janeiro: Revan, 1996
Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
Hamlet e o filho do padeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira – 2000
O teatro como arte marcial. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.
Em espanhol

Categorias de Teatro Popular. Buenos Aires: Ediciones Cepe,1972.
Em francês

Théâtre de l’opprimé. Éditions La Découverte, 1996.
Jeux pour acteurs et non-acteurs. Éditions François Maspero, 1978.
Pratique du théâtre de l’opprimé. Centre d’étude et de diffusion des techniques actives d’expression, 1983.
Stop ! c’est magique. Éditions Hachette, 1980.
Méthode Boal de théâtre et de thérapie. Éditions Ramsay, 1990.
L’Arc-en-ciel du désir. Éditions La Découverte, 2002.
Em inglês

Theatre of the Oppressed. Londres: Pluto Press,1979.
Games for Actors and Non-Actors. London: Routledge, 1992.
The Rainbow of Desire. London: Routledge, 1995.
Legislative Theatre: Using Performance to Make Politics. London: Routledge, 1998.
Hamlet and the Baker\'s Son: My Life in Theatre and Politics. London: Routledge, 2001.
The Aesthetics of the Oppressed. London: Routledge, 2006.
Augusto Boal
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Augusto Boal

Boal recebe o Crossborder Award for Peace and Democracy no Abbey Theatre. Dublin, 2008.
Nome completo Augusto Pinto Boal
Nascimento 16 de Março de 1931
Rio de Janeiro, RJ
Falecimento 2 de Maio de 2009 (78 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileira
Ocupação ensaísta, dramaturgo, diretor e teórico de teatro
Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro, 16 de março de 1931 - Rio de Janeiro, 2 de Maio de 2009) foi diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta brasileiro, uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, notadamente nas três últimas décadas do século XX, sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de educação, saúde mental e no sistema prisional.
Nas palavras de Boal:
«O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos \'espect-atores\'. [1]»
O dramaturgo é conhecido não só por sua participação no Teatro de Arena da cidade de São Paulo (1956 a 1970), mas sobretudo por suas teses do Teatro do oprimido, inspiradas nas propostas do educador Paulo Freire.
Tem uma obra escrita expressiva, traduzida em mais de vinte línguas, e suas concepções são estudados nas principais escolas de teatro do mundo. O livro Teatro do oprimido e outras poéticas políticas trata de um sistema de exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e técnicas de teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.
O Teatro do oprimido tem centros de difusão nos Estados Unidos, na França e no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, Santo André e Londrina.
Índice
[esconder]
1 Família e estudos
2 Teatro de Arena
3 Arena e Oficina
4 Musicais
5 Exílio
5.1 Homenagem
6 Teatro popular
7 Nobel
8 Morte
9 Sobre a importância de Boal para o Teatro
10 Prêmios
11 Livros publicados
12 Referências
13 Ligações externas



[editar] Família e estudos
Augusto Boal nasceu no subúrbio da Penha, Rio de Janeiro.[2] Filho do padeiro português José Augusto Boal e da dona de casa Albertina Pinto, desde os nove anos dirigia peças familiares, com seus três irmãos. Aos 18 anos vai estudar Engenharia Química na antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, e paralelamente escrevia textos teatrais.
Na década de 1950 enquanto realizava estudos em nível de Ph.D em Engenharia Química, na Columbia University, em Nova York,[3], estuda dramaturgia na School of Dramatics Arts, também na Columbia, com John Gassner, professor de Tennessee Williams e Arthur Miller. Na mesma época, assistia às montagens do Actor’s Studio.


[editar] Teatro de Arena
De volta ao Brasil, em 1956, passa a integrar o Teatro de Arena de São Paulo, a convite de Sábato Magaldi e José Renato. O Arena tornou-se uma das mais importantes companhias de teatro brasileiras, até o seu fechamento, no fim da década de 1960.
Sua primeira direção é Ratos e Homens, de John Steinbeck, que lhe valeu o prêmio de revelação de direção da Associação Paulista de Críticos de Artes, em 1956. Seu primeiro texto encenado foi Marido Magro, Mulher Chata, uma comédia de costumes. Depois de uma série de insucessos comerciais e diante da perspectiva de fechamento do Arena, a companhia decide investir em textos de autores brasileiros. Superando as expectativas Eles Não Usam Black-Tie, de Gianfrancesco Guarnieri, dirigido por José Renato, torna-se um grande sucesso, salvando o Arena da bancarrota. O grupo ressurge, provocando uma verdadeira revolução na cena brasileira, abrindo caminho para uma dramaturgia nacional.
Para prosseguir na investigação de um teatro voltado para a realidade do Brasil, Boal sugere a criação de um Seminário de Dramaturgia que se tornará o celeiro de vários novos dramaturgos. As produções, fruto desses encontros, vão compor o repertório da fase nacionalista do conjunto nos anos seguintes. Sob direção de Boal o Arena apresenta Chapetuba Futebol Clube, de Oduvaldo Vianna Filho, 1959, segundo êxito nessa vertente.


[editar] Arena e Oficina
Depois de dirigir, em 1959 A Farsa da Esposa Perfeita, de Edy Lima, Boal apresenta Fogo Frio, de Benedito Ruy Barbosa, em 1960, uma produção conjunta entre o Arena e o Teatro Oficina, através da qual orienta um curso de interpretação. Dirige também, para o Oficina A Engrenagem, adaptação dele e de José Celso Martinez Corrêa do texto de Jean-Paul Sartre.
Em 1961, Antônio Abujamra dirige um outro texto de Boal, José, do Parto à Sepultura, com os atores do Oficina, que estréia no Teatro de Arena. No mesmo ano, o espetáculo Revolução na América do Sul estréia, com direção de José Renato. Augusto Boal se torna um dos mais importantes dramaturgos do período.
Em 1962, o Arena inicia nova fase: a nacionalização dos clássicos. José Renato deixa a companhia e Boal torna-se líder absoluto e sócio do empreendimento. Encerra-se a leva de encenações dos textos produzidos no Seminário de Dramaturgia.
Em 1963 encena O Noviço, de Martins Pena e Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, no teatro Oficina, em colaboração com grandes artistas do teatro brasileiro, tais como o cenógrafo Flávio Império e Eugênio Kusnet, responsável pela preparação dos atores. Ainda desta fase são O Melhor Juiz, o Rei, de Lope de Vega e Tartufo, de Molière, produções de 1964.
Depois do golpe militar, Boal dirige no Rio de Janeiro o show Opinião, com Zé Kéti, João do Vale e Nara Leão - depois substituída por Maria Bethânia). A iniciativa surge de um grupo de autores (Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes e Armando Costa) ligados ao Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, posto na ilegalidade. O grupo pretendia criar um foco de resistência política através da arte. De fato evento é um sucesso e contagia diversos outros setores artísticos. O Opinião 65, exposição de artes plásticas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), surge na seqüência, aglutinando os artistas ligados aos movimentos de arte popular. Esse é o nascedouro do Grupo Opinião.


[editar] Musicais
A partir de Opinião, Boal inicia o ciclo de musicais no Arena, com Gianfrancesco Guarnieri e Edu Lobo, apresentando Arena Conta Zumbi (1965), primeiro experimento com o "sistema curinga" onde oito atores se revezam, fazendo todas as personagens. O sucesso de público abre caminho para Arena Conta Bahia, com direção musical de Gilberto Gil e Caetano Veloso, e Maria Bethânia e Tom Zé no elenco.
Em seguida, é encenado Tempo de Guerra, no Oficina, com texto de Boal e Guarnieri, poemas de Brecht e vozes de Gil, Maria da Graça (Gal Costa), Tom Zé e Maria Bethânia, sob a direção de Boal.
No ano seguinte, é a vez do espetáculo Arena Conta Tiradentes, centrado em outro movimento histórico de luta nacional - a Inconfidência Mineira. Também uma aplicação do sistema curinga, a peça não propõe retratar os fatos de forma ortodoxa e cronológica, mas criar conexões com fatos, tipos e personagens que se referem constantemente ao período pré e pós-1964.
A Primeira Feira Paulista de Opinião, concebida e encenada por Boal no Teatro Ruth Escobar, é uma reunião de textos curtos de vários autores - um depoimento teatral sobre o Brasil de 1968. Estão presentes textos de Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso, Gianfrancesco Guarnieri, Jorge Andrade, Plínio Marcos e do próprio Boal. O diretor apresenta o espetáculo na íntegra, ignorando os mais de 70 cortes estabelecidos pela censura, incitando a desobediência civil e lutando arduamente pela permanência da peça em cartaz, depois de sua proibição.


[editar] Exílio
Com a decretação do Ato Institucional nº 5, em fins de 1968, o Arena viaja para fora do país, excursionando, entre 1969 e 1970 pelos Estados Unidos, México, Peru e Argentina. Boal escreve e dirige Arena Conta Bolivar. Em seu retorno, com uma equipe de jovens recém-saídos de um curso no Arena, cria o Teatro Jornal - 1ª Edição, experiência que aproveita técnicas do agitprop e do Living Newspaper, grupo norte-americano dos anos 1930 que trabalhava com dramatizações a partir de notícias de jornal.
A Resistível Ascensão de Arturo Ui, de Brecht, é a última incursão de Boal no sistema curinga, que entretanto não acrescenta grandes novidades na linguagem do grupo.
Em 1971, Boal é preso e torturado. Na seqüência, decide deixar o país, com destino à Argentina, terra de sua esposa, a psicanalista Cecília Boal. Lá permanece por cinco anos e desenvolve o Teatro Invisível. Naquele mesmo ano, Torquemada, um texto seu sobre a Inquisição, é encenado em Buenos Aires.
Em 1973, vai para o Peru, onde aplica suas técnicas num programa de alfabetização integral e começa a fazer o Teatro Fórum. Em 1974, seu texto Tio Patinhas e a Pílula é encenado em Nova York.
No Equador, desenvolve, com populações indígenas, o Teatro Imagem. Esse período é representado por Boal em seu texto Murro em Ponta de Faca.
Muda-se para Portugal, onde permanecerá por dois anos. Ali, com o grupo A Barraca, realiza a montagem A Barraca Conta Tiradentes, 1977. Lá também escreve Mulheres de Atenas, uma adaptação de Lisístrata, de Aristófanes, com músicas de Chico Buarque.
Finalmente, a partir de 1978 estabelece-se em Paris, onde cria um centro para pesquisa e difusão do teatro do oprimido, o Ceditade (Centre d\'étude et de diffusion des techniques actives d\'expression). Lá, com ajuda de sua esposa desenvolve um teatro mais interiorizado e subjetivo, o Arco-íris do desejo (Método Boal de Teatro e Terapia).
Enquanto isso, em São Paulo (1978) Paulo José dirige, para a companhia de Othon Bastos, Murro em Ponta de Faca, texto em que Boal enfoca a vida dos exilados políticos.
Boal visita o Brasil em 1979, para ministrar um curso no Rio de Janeiro, retornando, no ano seguinte, juntamente com seu grupo francês, para apresentar o Teatro do Oprimido, já consagrado em muitos países.
Em 1981, promove o I Festival Internacional de Teatro do Oprimido. Volta ao Brasil definitivamente em 1986, instalando-se no Rio, onde inicia o plano piloto da Fábrica de Teatro Popular, que tinha como principal objetivo tornar acessível a qualquer cidadão a linguagem teatral e cria o Centro do Teatro do Oprimido.


[editar] Homenagem
Uma das canções de Chico Buarque é uma carta em forma de música - uma carta musicada que ele fez em homenagem a Boal, que vivia no exílio em Lisboa, quando o Brasil estava sob a ditadura militar. A canção Meu Caro Amigo, dirigida a ele, foi gravada originalmente no disco Meus Caros Amigos 1976.


[editar] Teatro popular
Boal preconizava que o teatro deve ser um auxiliar das transformações sociais e formar lideranças nas comunidades rurais e nos subúrbios. Para isto organizou uma sucessão de exercícios simples, porém capazes de oferecer o desenvolvimento de uma boa técnica teatral amadora, auxiliando a formação do ator de teatro.


[editar] Nobel
Augusto Boal foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2008, em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.
Em março de 2009, foi nomeado pela Unesco embaixador mundial do teatro.


[editar] Morte
Este artigo ou seção é sobre um evento atual.
A informação apresentada pode mudar rapidamente. segunda-feira, 4 de maio de 2009
Augusto Boal morreu por volta das 2h40\' do dia 2 de maio de 2009, aos 78 anos, no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, por insuficiência respiratória. Boal sofria de leucemia.


[editar] Sobre a importância de Boal para o Teatro
Suas idéias, adotadas em diversas iniciativas em todo o mundo, renderam-lhe um reconhecimento que pode ser expresso nos seguintes comentários, que figuram no seu livro Teatro do oprimido e outras poéticas políticas (ISBN 85-2000-0265-X):

"Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem de teatro vivo, Boal está tendo um enorme impacto mundial" - Richard Schechner, diretor de The Drama Review.
"Augusto Boal reinventou o teatro político e é uma figura internacional tão importante quanto Brecht ou Stanislawski." - The Guardian.


[editar] Prêmios
1962 : Prêmio PADRE VENTURA, melhor diretor - São Paulo
1963 – Premio SACY, melhor diretor, São Paulo
1965 – Premio SACY, São Paulo, Brésil
1959-1965 – Vários prêmios de Associações de Críticos de Teatro do Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e São Paulo
1965 - Prêmio MOLIÈRE pelo espetáculo A Mandrágora de Machiavel - Brasil
1967 - Prêmio MOLIÈRE pela criação do "Sistema Curinga" - Brasil
1971 -OBIE AWARD para o melhor espetáculo off - Broadway. LATIN AMERICAN FAIR OF OPINION, EUA
1981 - OFFICIER DES ARTS ET DES LETTRES – Ministère de la Culture, França
1981 – Prémio OLLANTAY, de Creación y Investigación Teatral, CELCIT, Venezuela
1994 - Prêmio CULTURAL AWARD da cidade de Gävle, Suécia
1994 - Medalha PABLO PICASSO da UNESCO
1995 - OUTSTANDING CULTURAL CONTRIBUTION - Academy of the Arts - Queensland University of Technology, Austrália
1995 - PRIX CULTURAL - Institut Für Jugendarbeit - Gauting, Baviera
1995 - THE BEST SPECIAL PRESENTATION - Manchester News – UK
1996 – Doctor Honoris Causa in Humane Letters, University of Nebraska, EUA
TRADITA INNOVARE, INNOVATA TRADERE, University of Göteborg, Suécia
1997 - LIFETIME ACHIEVEMENT AWARD, American Theatre Association in Higher Education, ATHE, EUA
- PRIX DU MÉRITE, Ministère de la Culture do Egito
1998 – PREMI D´HONOR, Institutet de Teatre, Barcelona, Espanha
– PREMIO DE HONOR, Instituto de Teatro, Ciudad de Puebla, México
1999 - Honra ao mérito. União e Olho Vivo. Brasil.
2000 – Proclamation of the City of Bowling Green, Ohio. EUA
– Doctor Honoris Causa in Fine Arts, Worcester State College, EUA
– Montgomery Fellow, Dartmouth College, Hanover, EUA
2001 – Nominated (for July, 2001) DOCTOR HONORIS CAUSA in Literature, University of London, Queen Mary, UK
International Award for Contribution of Development of Drama Education „Grozdanin kikot“.
2002 – Baluarte do Samba, homenagem da Escola de Samba Acadêmicos da Barra da Tijuca
2005 – Comendador Governo Federal. Brasil.[4]
2008 - Crossborder Award for Peace and Democracy.Irlanda[5]


[editar] Livros publicados
Em português

Arena conta Tiradentes. São Paulo: Sagarana,1967.
Crônicas de Nuestra América. São Paulo: Codecri, 1973.
Técnicas Latino-Americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário. São Paulo: Hucitec, 1975.
Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira. 1975.
Jane Spitfire. Rio de Janeiro: Codecri,1977.
Murro em Ponta de Faca. São Paulo: Hucitec, 1978.
Milagre no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
Stop: ces’t magique. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.
Teatro de Augusto Boal. vol.1. São Paulo: Hucitec,1986.
Teatro de Augusto Boal. vol.2. São Paulo: Hucitec,1986.
O Corsário do Rei. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986.
O arco-íris do desejo: método Boal de teatro e terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990.
O Suicida com Medo da Morte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1992
Teatro legislativo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
Aqui Ninguém é Burro! Rio de Janeiro: Revan, 1996
Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
Hamlet e o filho do padeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira – 2000
O teatro como arte marcial. Rio de Janeiro: Garamond, 2003.
Em espanhol

Categorias de Teatro Popular. Buenos Aires: Ediciones Cepe,1972.
Em francês

Théâtre de l’opprimé. Éditions La Découverte, 1996.
Jeux pour acteurs et non-acteurs. Éditions François Maspero, 1978.
Pratique du théâtre de l’opprimé. Centre d’étude et de diffusion des techniques actives d’expression, 1983.
Stop ! c’est magique. Éditions Hachette, 1980.
Méthode Boal de théâtre et de thérapie. Éditions Ramsay, 1990.
L’Arc-en-ciel du désir. Éditions La Découverte, 2002.
Em inglês

Theatre of the Oppressed. Londres: Pluto Press,1979.
Games for Actors and Non-Actors. London: Routledge, 1992.
The Rainbow of Desire. London: Routledge, 1995.
Legislative Theatre: Using Performance to Make Politics. London: Routledge, 1998.
Hamlet and the Baker\'s Son: My Life in Theatre and Politics. London: Routledge, 2001.
The Aesthetics of the Oppressed. London: Routledge, 2006.

Página Transcrita da Wikipédia-"A Enciclopédia Livre"

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Boal

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