Brenda Mars em Paris, na Praça da Paz.
Brenda Mars explicando aos presentes a gênese da Mulher Poliglota e comentando o banner(crédito de Iara Abreu)
Bilá Bernardes, poeta autora de FotoGrafias de Um desCasamento e membro do "Gato Pingado" e Jovino Machado .
(Crédito de Iara Abreu)
Wilmar Silva(clique de Clevane Pessoa)
Brenda Mars sonoriza seus versos(foto digital de Iara Abreu)
Brenda Mars, no inicio de sua fala sobre Philadelfo, em seu longo estampado(foto Clevane Pessoa)
Clevane Pessoa (foto:Iara Abreu)
(Poesia Visual de Clevane Pessoa about "O Mito da Mulher Poliglota', de Brenda Mars (foto:Clevane ).
A Mulher Poliglota-uma das interpetações visuais de Clevane Pessoa sobre o "Mito da mulher Poliglota de brenda Mars, em poema visual, transformado em banner e também presnteado aos espectadores.
Clevane Pessoa interpreta estrofe em estilo progressivo e sonoro do poema O Mito da Mulher Poliglota, de Brenda Mars-publicado em Letras de Babel IV-Edição da aBrace, que ambas representamos em Belo Horizonte, MG.
___xxx___
Aconteceu ontem ,no primeiro dia de setembro, nos Jardins Internos do palácio das Artes, o lançamento do livro POESIA SONORA-História e desdobramenos de uma Vanguarda Poética, da jornaista e não sem reflexos, baterista (leia-se Banda Caution),Brenda Mar(que)s Pena acostumada a ritmos e nuances .Na qualificação de performer, Brenda já se apresentou no Festival Internacional de Poesia Sonora em Belo Horizonte-MG-Brasil, no Oppenpport:Sund, Performance ang Language em Chicago(USA-2007), e, também em 2007, no E-Poetry, em Paris-França.Mas ela também é autora, fotógrafa e educadora de crianças e adolescentes.Em tudo que faz, parece-nos haver dentro dela, em chamas, uma pessoal música interior.Segue pela vida, qual se dançasse enquanto executa desafios.
O evento teve inpício, quando Brenda fez sua homenagem ao Philadelpho Menezes, perdido precocentemente, mas sempre reencontrado na herança poética deixada aqui na Terra.
Depoi, O Mito da mulher Poliglota, começou a ser apresentado por Brenda, a apartis de umas estruturas vocálicas que o poeta Wilmar Santosm, curador das Terças Poéticas, faz com grnde desembaraço, habiruèe que é da sonoridade interpetativa.
A seguir, Bilá Bernardes expressou , com a prileira Letra da palavra "língua", o "L", com temporalidade de ampulheta, quatro versos-palavras e a explicação "da glote".Ela, que pertence ao Gato Pingado, deu conta do recado com propriedade:
"Polissêmica
Semiótica
Glossário
da glote
semente"
Depois,a poeta e editora Tânia Diniz sobe ao tablado, para dizer:
"Mulher muda
não muda nada
A fala ferve
da verve feminin
a Voz tem que incorporar
para o direito não evaporar."
Então, entra outra voz, masculina, de Jovino Machado:
Sonho no versos discente
natureza ativa
língua radioativa
explosão de saliva
boca quente
corpórea língua
prova o gosto dos idiomas
e descobre no beijo
a conclusão da experiência
a linguagem universal.
A estrofe a seguir, seria dita por Neuza ladeira, que não pdoe comparecer e foi interpretada pela própria autora:
"O esperanto é só espanto
o que atrai é o atito
necessária fricção dos átomos
quando os humanos se tocam
na palavra que saliva"
E continou, já na letra "U":
"Se foque na pluriforma
trasncende as froteiras
quer romper a barreira
de todas as comunicações?
Tome uma das línguas
da mulher poliglota.
Nãose fala de idiota
entre nesse ritual também."
Enquanto Brenda se apresentava,componentes do grupo, distribuíram línguas de sogra, para uso e som dos espectadores.
A seguir, entrei eu, com interpretação progressiva:
"Com uma boca, mas várias línguas
TIENE GUSTO DE VIÑO ESA MUJER!
Degusta os corpos e seduz
excita poemas e mostras palavras
enquanto engole o verbo
da ponta de uma de suas línguas
femme fatale!
Sagaz mulher que a Medusa inveja
Mito ou Musa?
Os homens, que dirão?
As mulheres veem nela
a possibilidade
de lambuzar-se de desejo
Dionísio revisitado
em corpo feminino.
Chamem a mulher poliglota
para um brinde
e experimente o prazer coletivo
em toda e qualquer língua.
Dionísio revisatado"
(quinta estrofe, Letra "A")
Aqui, as texturas sonoras de Marcos Palmeira (Wilmar Silva), que expressou-se ao mesmo tempo quye Laia Ferraria e Sebastian Moreno (**),
que disseram num belo e sonante dueto de aliterações
DOLOREWS:
"No eran tus bejos
qyue ella buscara
eran tus huesos
y los musculos
de tus labios"
Joaquim Palmeira fala a palavra língua em várias Línguas.Inclusive a dele, singular.
E de/canta, de/clama:
" A embriaguez libidinal
a língua na língua
Lambe a langue na voz de lata
boca e pulmões
sopra brisas
ventos e furacões"
Então, surgem duas jovens mulheres, Dani Lopes e siolvana Lopes, que há algum tempo, faziam corporeidades no placo e no entorno e interpetam -depois complementadas pela expressão ciorporal e fônica de Brend Mars:
"Cheio de crack da malícia
cérebro perturba a constância
e carrega-a de fantasia
na captura do efêmero.
Como ele ganhou essas línguas?
Terá engolido a de outros?
Alguns jamais arriscaram beijá-la
temendo perder para sempre a fala."
A seguirk, Iara Kelly, canta essa preciosa estrofe:
"O vinho depura a alma feminina
líquida a aer compartilhado
nem um coquetel destilado
tem o perfurme frutado
que derrete a língua
no ato d ser tocada
pelo sabor da uva alcoólica"
Depois, Brenda entra com jogos de palavras, sendo seguida pela poeta e cantora Lívia Tucci, intada ao chamamento de "Guantanamera"
O ápice da apresentação é no final, quando Iara Kelli, Dani e Silvana Lopes , acompanhadas por Lívia Tucci, falam da Bebel hodierna, apontam uma "chica terrorista", na verdade todas as mulheres, temidas pelo podr da palavra, menciona Michael Jackson e sua passagem pelo Olodum , na Bahia, Brasil-afirma que a mulher brasileira tem línguas até nos quasdris e conclui numa apologia à Musiké grega, mas de todos os povos.
Uma bela e singular apresentação.
Depois, Brenda Mars agradece aos pais, ao marido, à irmã Marja ,a sonia Queirroz, sua orientadora na dissertação de Mestrado. aos participantes e parte...para a mesa, autografandos os exemplares de pé, vestida num longo estampado e muito feminina e recebendo muitos cumprimentos. Vele lembrar que o roteiro doa paresentação foi elaborado pela própria autora.Muito concorrida a noite, agradou aos apreciadores da Poesia sonora e passou a ser conhecida pelos ainda não familiarizados a ela.E mereceu o aplauso de todos.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diretora regional do inBrasCi em Belo Horizonte
Vice-Presidente do Instituto Imersão latina
Pesquisadora do Museu Nacional da Poesia
Colunista de EUNANET
Serviço:
POESIA SONORA-História e desdobramenos de uma Vanguarda Poética-Editora Tradição Planalto, Coleção Dissertar-Brneda Marques Pena.
Brenda Marques Pena:Presidente do Instituto Imersão Latina-IMEL, uma OCIP, cujo blog é
http://imersaolatina.blogspot (um dos mais votados para o Topblog)
(**) Laia ferraria e Sebastián Moreno, que levam ao ar o Programa Tripofonia, irão do programa de rádio Argentino e que vem entrevistando poetas e revelando poemas)
Marcadores: Brenda Marques Pena, entre Poesia Sonora e o Mito da Mulher Poliglota