sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Every Carrara comenta Arnaldo Baptista


Foto de Arnaldo.Fonte:jornaltelescopio.blogspot.com/2008/06/arnaldo...
Em Telescópio, Everi carrara, sempre fiel às figuras que admira, conclama, á esquerda de artigo de Marcus Preto(*):"Arnaldo, nosso ídolo e amigo".




Arnaldo , à época de Os Mutantes




belo, o cartaz de Loki.

Se há algo a mais que me encanta em Everi Carrara, além da obvide de sua divulgação Cultural em "Telescópio", há anos, é sua caracterísitca de fidelidade a seus ídolos.A figura do ídolo preenche gestalts, em especial aos admiradores, de forma pessoal, embora possam ser figuras de admiração coletiva, transmiitida de pai para filho, de amigo para amigo.Quando participo , convidada pelo poeta e divulgador cultural José Ênio, da homenagem anual que a UNIAC , no Cultura em Movimento, faz a Raul Seixas, é comum ver chegarem tribos urbanas de todas as idades e gêneros e também , clãs familiares:do s idosos, muitos de barbas brancas, cãs grisalhas, a filhs e netos-alguns , de colo, trazidos para render homenagem ao maluco beleza.
Everi ama Glauber Rocha, narinha, como se estivessesm vivos.Adora enaltecer o esfuziante Tom Zé e o ícone Arnanldo Batista, e cultiva pessoas mais novas, quais os membros da banda Mineira Pato Fu- em especial, a Fernandinha Takai.

Everi não é exatamente um um saudosista. Ele renova-se nos interesses, mas mantém acesa, a rememória dos que se foram.Isso, merece todos os nossos aplausos.

bem, Arnaldo Baptista está vivíssimo-e LOKI, o documentário de Paulo Henrique Fontenelle, vem reafirmar a historia recente do músico talentosos e da pessoa interessante que Arnaldo Baptista é.

Leiam abaixo, as palavras calorosas desse advogado que , assim qual sou, reresenta o Movimento Cultural aBrace sua cidade- no caso, em Araçatuba, S.Paulo. O que aqui está escrito, irá para toda a América latina, e para o mundo, além dos rincões brasieliros que alcança,os com nosso caráter de divulgação.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora Regional do InBrasCi em Belo Horizonte
Vice Presidente do Instituto Imersão Latina
Representante do Movimento Cultural aBrace em Belo Horizonte, MG








LÓKI/ ARNALDO BAPTISTA
"SÓ MESMO UM AMOR MUITO INTENSO PODERIA FAZER ISSO"





ARNALDO BAPTISTA é a alma dos MUTANTES e continua sendo a alma do rock no Brasil, reverenciado por gente como Gilberto Gil, Sean Lennon, Tom Zé, Kurt Cobain ,Lobão, entre outros. O documentário LÓKI,produzido por PAULO HENRIQUE FONTENELLE ,expressa o gênio, a liderança inata de ARNALDO BAPTISTA ao longo dos anos, além de ser um ótimo músico. Vendo esse documentário tive a sensação do quanto o nosso país é ingrato com seus filhos mais ilustres; lembrei-me do quanto o saudoso GLAUBER ROCHA também fora vítima dessa escória cultural e social que marginaliza artistas e pessoas fundamentais para as artes e para a vida.O mesmo ocorreu com o TOM ZÉ, no ostrascismo durante anos,retornou demonstrando que seu talento é muito maior que qualquer empecilho,e faz shows e produz o que há de melhor em música para o mundo ouvir e ver!

ARNALDO é um homem que se propôs essa travessia arriscada de expôr-se, de viver intensamente o seu sonho,desafiando o marasmo em que vivemos. È um artista genuíno ,um homem vitorioso que teve a sorte de estar ao lado de uma grande mulher como LUCIA BARBOSA (Lucinha),que o ajudou nos momentos mais tempestuosos da vida de ARNALDO ,até os dias atuais. Sò mesmo um amor muito intenso poderia fazer isso.

O filme exibe entrevistas, cenas de apresentações dos MUTANTES (a melhor banda de rock que tivemos,e uma das mais significativas do planeta). O filme segue uma linha aberta, espontânea como um livro aberto, revelando surpreendentemente a vocação de ARNALDO para a pintura - suas telas registram também sua visão de si e do mundo, é confessional, sem academicismos burocráticos.

Há também o ARNALDO que se fez parte de um projeto teatral revivendo o também genial ANTONIN ARTAUD. Penso que ARNALDO é um herói da classe artística, sobrevivendo á todos e á tudo, como uma espécie de Dom Quixote, nessa época tão cruel, e corrosiva,ele resiste com suas côres e sons explodindo a hipocrisia e o nosso eterno carnaval de falsas alegrias. Mas ARNALDO BAPTISTA,apesar dos infortúnios pelo qual passou,é sempre um rosto de menino, de artista vencedor amando por mais luz, poesia e talento.

everi rudinei carrara:cônsul dos poetas del mundo, músico profissional,membro da Abrace/brasil-uruguay,agente cultural,edito do site telescopio.vze.com:jornaltelescopio@gmail.com

(*) DE 11/06/2008, in Telecópio(jornaltelescopio.blogspot.com/2008/06/arnaldo...):

ARNALDO BAPTISTA NA ROLLING STONE


Arnaldo Baptista
Marcus Preto

"Produtivo, o ex-Mutante lança livro e prepara novo disco sem abandonar seu lado psicodélico

Definitivamente fora dos Mutantes, a lenda viva do rock brasileiro não pára de trabalhar. Está compondo um disco novo, em que toca todos os instrumentos, e acaba de lançar Rebelde entre os Rebeldes, ficção semi-autobiográfica escrita em 1980. Sua vida rende ainda o documentário Loki?, dirigido por Paulo Henrique Fontenelle, que deve estrear nos cinemas no segundo semestre. Sua próxima vontade secreta, admite, é “fazer a música telepática”.

É chato ser uma lenda?
Isso me deixa besta. Há uns dois dias, fiz o lançamento do meu livro no Rio de Janeiro. E estava lá uma menina que tinha tatua-do no braço os Mutantes na época da Shell [1968]. Falei pra ela: “Eu não mereço isso!”. Tem coisas que acontecem que a gente nem imagina. Eu gosto.

Rebelde entre os Rebeldes mostra um conhecimento considerável de física e outras ciências. Você estudou esses assuntos?
Esses dados de física me interessam na medida em que a música alcança o campo da matemática. Com isso eu me identifico. O livro tem a ver com os vários lugares onde morei enquanto estava escrevendo. Revelaram-se coisas da minha personalidade que eu nunca esperava. Isso aparece naqueles personagens imaginários. Cada um é uma parte das pessoas com quem convivo e de mim mesmo. Faço uma espécie de condensação do que tem a ver comigo e uso uma pessoa só.
Você chegou a participar de sessões de telepatia, conversas com seres de outras dimensões, viagens no tempo e outras situações narradas no livro?
A única coisa que vi na minha frente foi um disco voador ultrapassar a velocidade da luz. Quando tinha 16 anos, minha mãe me contou que já tinha visto essas coisas, e eu nunca consegui acreditar. Já fiz muitas sessões espíritas, mas nunca tive nenhum dado prático. Então, fiquei por aí, nessa vontade até de fazer a música telepática. Fico imaginando em que ponto de evolução deve estar a física das entidades extraterrenas, que certamente deixam a gente pra trás. Se a gente pudesse partilhar disso seria mais importante do que apostar alguma coisa ou entrar em guerra.
Você lê esta matéria na íntegra na edição 21 da Rolling Stone Brasil, junho/2008"
enviado por LUCINHA/ARNALDO BAPTISTA

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Poemeto para Everi Carrara:
Clevane Pessoa

Cavaleiro andante
das muitas frentes de batalha:
continue a lutar
contra os moinhos de vento.
Na campana, estende-se o trigal
de suas ações incontáveis,
após a semeadura.
E é dele que o pão virá,
de farta messe.

Abrs;CLEVANE PESSOA/ belo Horizonte-MG

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