terça-feira, 6 de outubro de 2009

Bem Estar


Banner(ALB)



Participei ativamente do Congresso Intenacional L'Espoir sens Frontiers (Esperança sem Fronteiras), aqui em Belo Horizonte, quando, a convite da Dra.Sylvia Maria Von Atzingen Venturoli Auad convidou o programa que eu coordenava no Hospital Júlia Kubtscheck, de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente, a ajudar na organização e participar dos trabalhos.
Apesar do HJK ser na região do Barreiro, longe do centro da capital mineira- e tudo acontecia na sede da Associação Médica de Minas Gerais (Av.João Pinheio), organizei uma grade de rodízio, e forma que minha equipe interdisciplinar pudesse participar.Eu sabia, por experiência própria , que faculdades nos oferecem a base , mas atualizações, somente em congressos e seminários, wokshops.Os próprios livros-e sou leitura voraz- ao serem publicados, já estão defasados.Em áreas de Psicologia e Medicina, apenas rev jornais científicos, podem nos fazer alcançar o rápido progressos da Ciência, o jargão profisssional, as récnicas mais hodiernas, as tndências, etc.
Pois uma das coisas que mais apreciei foi no decorrer do congresso em si, ao ouvir os africanos, em seu francês de sotaque ligeiro, referirem-se à saúde, num conceto muito amplo, chamando-a, por exemplo, de bem estar do casal,do adolescente.

Eu já sinalizava sempre(foi nos Anos 90) que no Brasil, "Saúde" é sinônimo de doença.Ou quase.Gravidez na adolescência?Isso é da área da saúde...Sempre acreditei na transversalidade dos temas, das áreas de atuação :para organizar a atençã integral à criança, mulher, saúde e famíla, sempre recorri a equipes intra e intr, transcidisciplinares.Comno não pensar em Educação?Em Serviço Social?Em Comunicação, Artes, Poesia, Literura, Medicina, Direito, Reengenharia Humana, Ecologia?...
Quando alguém adoece, a família adoece, a comunidade, o País, o Mundo:somos todos responsáveis, o coletivo é nossa força...

Lembro-me que à época escrevi durante uma das falas, em fancês ?"Como falar de amor sem entrega plena?", ao declarar-me enganjada no social, pelas minorias, pelas crianças,adolescentes. O jrnalista africano ,Mr. Etienne Sokeng, residente do L"Espoir sens Frontiers"(cuja sede é na Suiça), recebeu o poema e levou-o, para publicar em seu jornal, na África.Não sei sei aconteceu, mas fiquei tocada com esse gesto dele.

Daí em diante, em todas as minhas palestras e conferências - inclusive num simpósio sobre adoção internacional (Lions /Rotary, quando fui representar a então Deputada mineira Elaine Matozinhos), passei a comentar essa expressão tão coerente: "bem-estar de(...) "

Hoje, recebo da Professora e escritora catarinese Urda Alice Klueger, o texto de Italo Gurgel abaixo (em negrito ) onde conta que (...)"Na França, Nicolas Sarkozy anunciou que o Instituto Nacional de Estatísticas vai incorporar às regras contábeis os indicadores de bem-estar"(...).Sábia atitude.Nem dinheiro uma dos motivadores básicos do comportamento humano, por si só, pode responder à necessidade atávica de bem estar que experenciamos, enquanto seres humanos, membros da grande família terrena.Nossa busca, ao longo dos séculos, da necessidade da habitação, ao amor, da procriação à religião, do saber Artes, da POIESIS á Litratura , da nutrição ao afago, é obter o bem estar...Esse , grande motivação básiva que nos mantém vivos e, por consequencia, saudáveis, úteis, felizes...

Leiam:



"Viver e ser feliz
Italo Gurgel



"A tribo neoliberal vai torcer o nariz. Vai achar exótico, incompatível com os padrões contábeis da sociedade capitalista. Mas o indicador da ``Felicidade Interna Bruta`` (FIB) vem aí. E vai dar o que falar.

No próximo dia 28, na Universidade Federal do Ceará, um seminário coloca em discussão os Novos Paradigmas de Desenvolvimento. Uma indagação, pelo menos, é pertinente nesta hora: por que o desenvolvimento econômico, medido pelo PIB, não traz às pessoas nenhuma garantia de felicidade? Sociedades altamente desenvolvidas, com um Produto Interno Bruto dez vezes maior que o da maioria dos países periféricos, apresentam altos índices de suicídios, de violência e distúrbios mentais. Esse indicador, pelo visto, não é confiável. Pode até medir o desempenho econômico, mas não traduz o essencial: o bem-estar da população, a promoção dos valores culturais e de um desenvolvimento socioeconômico sustentável e igualitário, o respeito humano, a capacidade das pessoas de fruírem a vida.

Na França, Nicolas Sarkozy anunciou que o Instituto Nacional de Estatísticas vai incorporar às regras contábeis os indicadores de bem-estar. E o Presidente francês não está ``viajando``. Esse novo conceito é sério, porque impõe ao Estado atentar mais para o bem-estar social, priorizar o homem, valorizar o sentimento de realização e outras expressões de felicidade.

Se a FIB for adotada internacionalmente, a França ficará em excelente posição, uma vez que se levarão em conta critérios como a alta qualidade do serviço de saúde, o sistema previdenciário e o direito a férias prolongadas. Já os Estados Unidos despencarão no ranking, por conta de políticas sociais opostas, baseadas numa cega obediência aos ditames capitalistas, que privatizam os serviços essenciais, colocando-os ao alcance de poucos.

O PIB, espelho da ditadura do capital, logo será um índice anacrônico. Já a FIB, esta vem para ficar, porque se reporta ao que mais importa ao ser humano: viver e ser feliz. "


Fôssemos ratos de laboratótios, apertarísmo cem vez uma pequena alavanca, para obter nossa dose de água:uma gota por vez,quantas precisssemos, para não sofrer sede-mesmo que a sua falta não nos matasse, apenas porque ter sede, nos incomoda. Fôssemos beija-flores, bateríamos as asas milhares de vezes, para obter essa gotícula apaziguadora...

Todas as Leis que privilegiam a humanidade, o homem, ser pensante,pessoas, cada um mutatis mutandi,visam atigir,de uma forma ou de outra, essa zona de conforto traduzida pelo Bem Estar. Não é à toa que, na canícula, ao sol do meio dia, buscamos uma sombra mínima, num deserto,a companhia, na sede, a gota d'água, no despero, um ombro amigo, no pranto, um lenço, na carência afetiva, um carinho, na fome, um pedacinho mastigávelP menos apertado,a sombra, a mão segura, o seio materno... Pelo bem estar, nos agregamos.Ou nos segregamos.E estamos.E somos.
Pensem nisso.

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Dra.Honoris Causa em Filosofia Univérsica,
pala ALB/CONALB

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial