segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Leosino Miranda vive um Coronel Apolodoro Máximo impecável-Criador e Criatura Imperdíveis












Fotos (créditos:Clevane Pessoa)-de baixo para cima:
Caras e bocas do Coronel Apolodoro Máximo (Leosino Miranda, autor/ator da peça)

Mãos e anéis do personagem.

O coronel conta suas façanhas.

Apolodoro Máximo e o patritismo, a politicagem...

O público (adultos e crianças)

O artista é aplaudido.









Eu havia lido o livro de Leosino Miranda, Coronel Apolodoro Máximo, presenteado pela artista plástica e poeta Graça Campos e rira sozinha, desse personagem , uma espécie de Barão de Müchhausen(*), lembrando que meu pai comprara-me o livro conm suas aventuras quando eu era menina e que adorava lê-lo comigo.O monólogo lembra o barão apenas no exagero de suas memórias, pois o Coronel Apolodoro Máximo é brasileiríssimo, mineiríssimo, inserido no contexto de histórias mundiais , mas sobretudo de Minas.O texto é bem temperado, com sotaque mineiro, com direito ao bigodão preto no personagem , numa sinalização que é atemporal.

Chegamos ao Teatro cedo, pois meu filho Gabriel ia fazaer a filmagem.

Vimos o cenário, composto de poltrona, mesa e parlatório.O artista, de camiseta, sempre simpático, ni limiar sutil entre o personagem e si mesmo, ainda parar para alguns dedos de prosa conosco.Fecham-se as cortinas.O filho dele, Samuel,m senta-se a nosso lado e ri muito, com a largura de um riso jovem.As pessoas não apram de rir.Há crianças pequenas perto de nós na primeira fila- e às vezes, falam alto.Mas, em muitos momentos, atentos, acompanham a história, o que mostra que a peça serve para púbico de todas as idades.É uma deliciosa viagem pelo tempo, por cenas da história,recontadas sob a ótica exagerada do Coronel Apolodoro Máximo.Causos, acasos, conseqüencias.E o ego inflado de quem "já nasceu em berço de ouro".Ou acredita que.Embora os adultos que acompanham os pequenos espctadores não lhes peçam para ficarem caladinhos em certos momentos, o artista segue, não se perde nos fios de sua oratória.

Tudo que diz, reflete uma filosofia de vida, uma pesquisa, uma postura do próprio autor-a critica social e política, por exemplo, estampa-se nas falas.Um texto inteligente, óbvio, como todos que escrevem os gêmeos Leos(Leosino e Leonildo-este, estava em outro trabalho, na Biblioteca Pública).
O ator move-se no palco com propiedade.O mis-en-scène equilibra-se com gestos e tons de voz, expressões fisionômicas.O coronel Apolodoro Máximo é convicente.As risadas atestam o grau de aceitação de seu caráter superlativo, egocentrado e empoderado na própria situ/ação de vida.E ela atravessa séculos.
Em geral, a palavra monólogo pode afastar possíveis compradores de entrada, lembra meu filho.Não é o caso, observa, pois a peça é realmente capaz de prender nossa atenção - e quase lamentamos quando termina.Nada melhor terminar o dia com uma comédia desse quilate.
As pessoas aplaudem , não parecem querer ir embora:a impressão que temos é que desejam convidar o coronel para uma vcerveja, um cafezinho, ou para acompanhá-los até suas casas e continuar a ouvir seus causos.Contar causos é o que os irmãos fazem naturalmente.


Mas o ator foi autografar livros.
Compro um para a jovem poeta Victória Falavigna, de lendas africanas.Peço que autografe um para meu mano que se chama Máximo-sobrenome de meu avô materno, jornalista e poeta paraibano.
Dá para atender porque se afirma que "rir é o melhor remédio".E que rir "desopila o fígado:saímos de lá com uma sensação deliciosa de leveza...

Clevane Pessoa de Araújo Lopes

Diretora Regional do InBrasci em Minas Gerais



(*)Karl Friedrich Hieronymus von Münchhausen (11 de maio de 1720 - 22 de fevereiro de 1797) foi um militar e senhor rural alemão. Os relatos de suas aventuras serviram de base para a célebre série As Aventuras do Barão de Münchhausen, compiladas por Rudolph Erich Raspe e publicadas em Londres em 1785. São histórias fantásticas e bastante exageradas, propagadas sobretudo no gênero de literatura juvenil.



[editar] As "aventuras do Barão de Münchausen"

Nascido em Bodenwerder, durante a juventude Münchhausen serviu como pajem de Anthony Ulrich II, Duque de Brunswick-Lüneburg, e mais tarde entrou para o exército russo. Serviu até 1750, participando em particular de duas campanhas contra os turcos. Ao retornar para casa, começou a espalhar várias histórias sobre suas aventuras.

De acordo com as histórias, recontadas por outros, os feitos incríveis do Barão incluiam viagens em bolas de canhão, jornadas para a Lua, e a fuga de um pântano ao puxar a si mesmo pelos próprios cabelos (ou pelo cadarço das botas, dependendo da versão)."
Fonte:Wikipédia

E ATENÇÃO:Em 26/11/2008 LEONILDO E LEOSINO MIRANDA< OS ATORES E AUTORES< ARTISTAS DE TEATRO E CINEMA(OS COVEIROS_FESTIVAL DE GRAMADO 2008 ESTARÃO SE APRESENTANDO NO TEATRO DO COLÉGIO N.Sra das Graças, na FLORESTA",EM BELO HORIZONTE, COM A JÁ CONSAGRADA PEÇA "DOIDOS DEMAIS"

Nessa ocasião, os gêmeos Leos receberão um Certificado de Amigos da Paz, das Artes, da Poesia e da vida, que concederei enquanto Embaixadora universal da Paz e que tem o apoio cultural da Rede Catitu (Marco Llobus), da ONG Alô Vida (Claudio Márcio Barbosa) e CCLN(Ricardo Evangelista)....

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