Do Imprevisível
Na largura dos espaços, a estreiteza dos que são mesquinhos.
Na luz natural, a escuridão das cortinas da ignorância.
No paralelismo semântico, dissonâncias desnecessárias.
No vácuo dos não, preenchimentos com falsas plavras.
No leito amplo da amorosidade, os fogo ateado pelos ciúmes vãos.
Da vozes mais caladas, podem en/toar-se as tessituras mais complexas.
Do algodão torcido,tecido, as tecituras, as aberturas, as vestes.
Do fio de lã, peças para aquecer seu inverno...
Na alma incontaminável, as máculas dos ácidos da inveja.
Acontece, mas...
Do lamaçal, brotam lótus colhidos por lentíssimos barcos...
Dos úteros em prontidão, irrompem crianças índigo.
Dos úteros infantis, maduras atitudes femininas.
Dos corações, crianças dotadas, alunos amados, doações.
Do solo duro, quando bem afofado, vingam sementes, verdes se multiplicam.
Da impaciência, a criatividade pode redesenhar as nuvens.
Da paciência, os frutos impensados, os amores desacreditados.
Dos lábios mais secos, o beijo mais profundo e úmido...
De você para o outro, o milagre da multiplicação perene,
porque amar é mais que necessário e é sempre possível
mesmo no que parece incrível.
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Diretora regional do inBrasCi em Belo Horizonte-MG e
Embaixadora Universal da paz (Cercle de Les Am,bassadeurs Univ.de la Paix-genebra, Suiça.
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