Guia Comunitário Para saúde Ambiental
Fotos:paisagens,o livro Jenipapo(*)e J.S.Ferreira(tel(31)355 3752),e-mail
jssferreira@bol.com.br), com capa e ilustrações de Rosane Dias
(Contatos (31) 3821 7469, e-mail rosanediasarte@hotmail.com) e eu, entre minhas plantinhas.
Recebo ,pelo Coro Coletivo-e gosto de compartilhar, portanto, se lhe intressa as questões da Saúde ambiental-nesse caso, escritas por especialistas-, pode baixar o e-book.Down load,grátis.
Escrevo antes de ler, para que minhas lembranças não se mesclem às normas e sinalizações que por certo conterá, mas tão logo assine , vou ler e repassar.Faça o mesmo.
Penso que professores e educadores poderão usar muito bem esse livro, que o Designer Ecológico Guilherme Castagna, acertadamente chama de "pérola".
Há uma necessidade cada vez mas premente de educarmos as populações para a consciência ecológica plena.E se educarmos as crianças,os adolescentes, será mais fácil atingir as gerações futuras que serão duramente atingidas por carências negadas à mãe terra.A densidade relativa do ar, cada vez mais seco, as queimadas, que causam tantos incêndios, a devastação das matas para a comercialização da madeira sem replantio,as açoreações,o buracos na camada de Ozônio, aura da Terra,animais e plantas em extinção -a quebrar a milagrosa mas natural cadeia alimentar e e, por fim , a falta d'água no Planeta Água, por isso, visto do alto, chamado pelo astonauta de Planeta Azul.
Qundo, em março de 2007, voltávamos de Montevidéu, do VIII Encontro Internacional do Movimento Cultural aBrace,encontamos uma barreira para descermos no aeroporto de Guarulhos-Ricardo Evangelista,poeta e sociólogo- a cantora Sueli Silva, sua musa,companheira de muitos anos no cotidiano e na arte,que apresentaram o show "Poetas Qae sera tamen"(agora também em CD). Os aeroportos estvam em geve.
O trânsito aéreo congestionao, não permitiam ao avião, posar.
O comandante avisou, disse que iríamos sobrevoar Santos -o que foi feito.
Depois, nos disse que subiria mais.E mais, depois.habituada a voar desde criança, penso que jamais estive tão alto.No lugar da barreira encantadora das nuvens, chumaços de algodõ, carneirinhos brancos, algodoais ,chantilly ao olhar,olhei , cerceada pelo vidro da janelinha hermeticamente fechada, embora e vi uma grandíssima bola azul e dourada:onde o sol incidia na água, formava-se a ilusão da nebulosa dourada,parecia uma obra de ate, dessas sacrs, onde a terra é representada em turquesa e ouro puro, na mão de algum santo.
Lembrei-me de que, em pequena, quando via algo belo, pensava:O que vou fazer com a beleza, para mantê-la e registrá-la? Apenas arquivá-la no cérebro?E se a Memória a esvaísse, ou colocada em compartimento estanque, o registro não mais fosse utilizado?Se a beleza fosse esquecida?Púbere,pprecisava criar minhas próprias defesas e arquitetar sonhos, criar armas.E a palavra, uso-a até hoje. Então, comecei a escrever versos-e tornei-me poetisa:para preservar a beleza.Reservar as maravilhas, ara compartilhá-las.E depois, artista plástica, permiti-me inferir no belo, redimensioná-lo, refazê-lo.Cada desenho, um colóquio secreto entre criadora e criatura.
Desse vôo inusitado para mim,quase místico, ao ver a Terra dourada e azul, pensei em quanto as pessoas não se lembram da resonsabilidade de preservá-la.Quando vemos filmes futuristas, pessoas em luta pela água, a nossa preciosidade maior, nos acoomodmos:é só uma concepção cinematográfica de um diretor, somente um roteiro mais instigantes...Mas são os artistas e os que escrevem que entreabrem as cortinas da alma e vislumbram o futuro:basta pensarmos em Leonardo da Vinci, Asimov, Santos Dumont e outros.Os que ultrapassam as barreiras do tempo, para alertar contra o mal e sinalizar o que está ainda ao alcance das descobertas e invenções humanas.Em que pese considerarmos os cientistas frios, são grande poetas e artistas,visionários, no sentido da criação emleque que os assola e domina a vida cotidiana.Inventores do que virá, do que viria até naturalmente, talvez, mas muitíssimo tempo depois.Os criadores antecipam o amanhã.Lembro que, justamente no Encontro do aBrace, que represento em Minas Gerais, o lema era "Liberdade Entre Criadores"...
Ao ver a empregada de uma vizinha perseguir uma única folha, calçada a fora, com um jato d'água de mangueira, quando, já estando a mesma lavada,quando bastaria agachar-se e apanhá-la, fico perplexa com o deserdício.Ou, em viagens com meu marido,que foi uma grande viajor em estradas brasileiras,esticar o olhar para além da janela e alcançar uma queimada ,fruto de coivara,muitas vezes, onde havia o deslumbrammento de um ipê explodindo em amarelo, florido apesar da fogo que engrecera o terreno em seu entorno. Muits lavradores brasileiros ainda usam esse sistema, para limpar o terreno que pretndem amanhar, até que se esgote a fertilidade, sumam os sais minerais, os naturais ferilizantes e se quebre a cadeia desa fertilização espontânea, dos saprófitas à umidade que um lençol de folhas pode manter.O equilíbrio se desinstala, a terra se esgota...Muitas vezes, vi grandes nuvens de espuma suja nos rios a pedir socorro, resíduos de fábricas, derrames de óleo...
Interiormente, eu chorava.
E penso mesmo que os educadores e pais devem transformar a consciência ecológica não em uma simples matéria de currículo, mas em vivência perene.
Qaundo coordenei a casa da criança e do Adolescente do Hosital Júlia Kubtscheck(HJK), em belo Horizonte, MG, logramos êxito nessa conscientização.pedi à CAPES uns manuais, cuja excelência deveria fazê-los ganhar prêmios.os adolescents adoravam, copiavam desenhos, criavam outros, fizemos horta comunitária e criei com eles o projeto FARMÁCIA VERDE:plantavam ervas medicianais que colhiam com mãe, avós e vizinhos, receita de medicações caseiras naturais .Depois que eu estudava a veracidade do costume, dáva-lhes o nome científico da palnta e eles copiavam cuidaosamente, em cadernetas, o achado.Também consultavam a revista saúde, onde com hebeatras (médicos de adolescentes) e hebeólogos, fui consultora em um artigo sobre a adolescência.Havia um professor de técnicas agrícolas, aposentado, o profssor Lafayete Anastácio , que levou a sério meu convite e, voluntário, ensinou técnicas agrícolas aos jovens, com grande sucesso.A EMATER que lá esteve, disse que a compostagem estava perfeita, era "Nota 10".
Noutro dia, soube que quando deixei o trabalho de sete anos, os adolescentes voltaram a ser apenas atendidos clinicamente-antes, passavam o dia descobrindo a si mesmos e a seu planeta espetacular, a preservar a Terra, a serem multiplicadores em suas comunidades.Confes sso que a notícia deixou-me decepcionada.
No ótimo site Porta Curtas, da Petrobrás, onde inclusive, o frequentador pode criar uma pasta sua, pessoal, para arquivar os curtas prediletos, há um belo filme, parece-me que em segundo lugar, agora, na preferência dos cinéfilos:Ilha das Flores, uma fantástica, embora clara,metáfora sobre as pessoas, o lixo e as flores.O endereço é fácil de acessar:www.portacurtas.com.br
Creio que as pessoinhas em formação não apenas adorariam ver o filme, mas ainda,os educadores poderiam criar extensões de uma leitura não linear do contexto;desenhar e fazer poemas, por exemlo, além de discutir os assuntos, é uma boa edida.
Em Mariana, a cidade primaz de Minas Gerais, a PROALFA concedeu um belo primeiro lugar ao projeto dos Poetas aldravistas, que levaram o hikai a escolares , mesmo os pré-alfabetizandos, a partir das telas sobre anjos da artista plástica e poeta Andréia Donadon(Déia Leal), acompanhada do marido, J.B.Donadon leal(Pós Doutor em Análise do Discurso,Professor na UFOP),Gabriel Bicalho, premiadíssimo, e J.S.Sebastião (cujo último feixe de poemas transformou-se no lindo "JENIPAPO", para crianças-selecionado pelo CLESI e Ipatinga).Essas pessoas de grande valor cultural,em vez de centrar-se nos próprios umbigos,onforme tantos fazem, voltaram-se para a educação e uma ecologia cujo sentido amplo é a cidadia autênctica.Potas e artistas seriam mais sensíveis às necessidades de presevação da beleza natural ?Talvez.Mas é perfeitamente possível que estudiosos e cientistas decodifiquem seus sabers, desçam do pedestal e levem às gerações futuras, ora representadas pelos que estão ainda em formação-e portanto maleáveis ao aprendizado- o que é preciso.
Clevane Pessoa de araújo lopes
Belo Horizonte,MG/BR
Diretora Regional do Instituto Brasileiro de Culturas intrnacionais(InBrasCi)emBH/MG
Vice-Presidente do Instituto Imersão Latina(IMEL)
Psicóloga Clínica,Poetisa, Prosadora e Artista Plástica.
E agora, abaixo, tudo que gerou o texto que acabo de escrever:
Guilherme Neves Castagna
Date: 2008/7/5
Subject: [permaish] Livro para download - Um guia comunitário de saúde ambiental
Irmãos,
Recebi e compartilho essa pérola com vcs...
Saludos!
--
Gui Castagna - Design Ecológico
fone/fax: +55 (12) 3832-1476
celular: +55 (12) 9702-9203
Ubatuba/SP
Brasil
Web: www.livrariatapioca.net +
www.permear.org.br
Skype: guilherme.castagna
02 / 07 / 2008 Guia para vida ambientalmente correto causa controvérsia
nos EUA
Um novo guia de saúde pública acaba de ser publicado pela mesma fundação
que há 30 anos publicou "Where there is no Doctor" (Onde não há
médicos), um livro simples, mas abrangente, sobre como fazer certos
procedimentos médicos, endossado pela Organização Mundial de Saúde (OMC)
e usado por centenas de voluntários da Peace Corps.
O livro, "A community guide to environmental health" (, em tradução
livre), levou oito anos e 1,6 milhão de dólares para ser elaborado,
disse Jeff Conant, um dos autores. Ele foi publicado pela Hesperian
Foundation em Berkeley, Califórnia, e estará à venda por US$ 28 nos EUA.
O livro de 600 páginas está escrito em inglês simples e tem centenas de
desenhos mostrando, por exemplo, como desinfetar água usando ebulição,
água sanitária, luz solar ou suco de lima, e como fazer filtros com
areia, argila e carvão. Ele traz inúmeros desenhos de fogões que
consomem menos combustível; traz desenhos esquemáticos de simples
armadilhas para moscas e baratas, além de trituradores e
liquidificadores movidos a bicicleta. O livro dedica quase 40 páginas só
para banheiros.
Todos os desenhos foram testados em campo. Cada capítulo foi verificado
por especialistas externos e em pelo menos seis comunidades
estrangeiras, disse Conant.
Algumas pessoas podem ficar desconfiadas. O guia se opõe a grãos
geneticamente modificados, incluindo o "arroz de ouro", aparentemente
destinados a ajudar os pobres. Ele se opõe à energia nuclear e aos
combustíveis fósseis. E ensina comunidades a como manifestar oposição
aos danos causados por companhias de petróleo, mineração e químicas, e
como entrar com processos.
"É controverso", disse Conant. "Mas o livro é para comunidades rurais,
muitas das quais sofrem muito mais com a exploração da mineração e do
petróleo do que recebem os benefícios. Desconfio que eles vão gostar
desse ponto de vista." (Fonte: G1)
Para download......http://www.hesperian.org/publications_download_EHB.php
<<<***>>>
(*)JENIPAPO tem excelente coordenação editorial de Marília Siqueira, do CLESI (Clube dos Escritores de Ipatinga-MG)
,pelo Projeto Giro-Lê(VII Circuito de litratura/2007).
Quando esteve em Blo Horizonte,
Marília, Poeta e cronista sensível ,comentou que ao ler os versos do autor em Jenipao,ela compreendia o que o autor queria passar.
A edição primorosa é da ALDRAVA Letras e ARTES(Mariana-MG)(**)
(**)Aldrava letras e Artes
Cx Postal 36
mariana-MG
Visite ainda o jornal ALDRAVA virtual (e o Aldravinha, sob a dirção de Déia Leal-Andreia Donadon):
www.jornalaldrava.com.br
Conheça as fotos e os textos sobre o projeto de Poesia e arte na escola, citos por mim acima.
Clevane pessoa de araújomLopes
pessoaclevane@gmail.com
Visite meu blog e conheça mais:
Http://filhotesdeborboleta.blogspot.com
Marcadores: Guia Comunitário Para saúde Ambiental
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial