terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Do Ermitão(Clevane Pessoa, para Édison Almeida)




Do Ermitão

(Clevane Pessoa de A.Lopes, para Édison Pereira)

En/clausurado por vontade própria,
mais livre que os que parecem livres,
por ter asas de energia com infinitesimais
sinais dos tempos conhecidos.
Asas de todas as tonalidades em cada uma das cores,
belíssimos pontos fractais,
que apenas ele, pode decodificar.

Dos poros, aromas de todas as partes.
Nos olhos, formas de todas as artes,
irradiam versos de mil formas das Poesias
inspiradas e expiradas,
quase sem querer...

O ermitão vem de viagens, e vivências,
e cansaços, e perplexidades, e sensações de maravilhas.
Vem dos saberes, herda poderes, conhece fazeres
e ,escrevente, é registrados do verbo.

O ermitão pressente o frio e se desnuda.
Pressente o calor, e se agasalha.
Sabe dos reversos,
dos inversos,
da alquimia.
E bebe da água transparente
da clarividência...

O ermitão abre os braços e se oferece
ao tempo de ser,
e aos abraços, para o perfeito acolhimento...

Belo Horizonte 12/02/2008

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